quinta-feira, 24 de março de 2011

Quando ser é...

Quando ser é...
José Antônio Baêta Zille*


-          Mãe, eu queria te dizer uma coisa...

-          O que é, minha filha? Fala rápido porque eu tenho que ligar pra sua tia.

-          Eu estou namorando!

-          É mesmo? Que lindo. Como eu fico feliz por você!
Me faz lembrar quando eu tive o meu primeiro namorado...
Seu pai não sabe, mas antes dele eu tive outro namorado. Foi muito bom quando eu descobri que estava apaixonada.
Mas conta... Quem é?

-          A Flavinha!

-          O Flavinho? Filho da Margareth? Que ótimo, ele é um rapaz muito bonzinho.

-          Não, mamãe! É a Flavinha! Você não está escutando? A Flavinha, minha colega do ballet.

-          Não brinca comigo. Você sabe que eu não gosto dessas coisas.

-          Mas é verdade mãe.

-          Não acredito, amanhã mesmo vamos ao médico. E que seu pai não saiba nada. Ele não pode nem imaginar...
Como se não bastasse o seu primo, agora isso.
São suas companhias. Com quem você tem andado?
Agora mesmo vou ligar pra Maria Célia, ela conhece uma psicóloga muito boa. E se não for ela, ela vai me dar o endereço daquela Mãe de Santo lá do São Judas Tadeu. Ela vai dar um jeito nisso.

terça-feira, 15 de março de 2011

Abuso sexual infantil

O abuso sexual infantil é definido como o envolvimento de uma criança ou adolescente em atividade sexual com um adulto que podem variar desde atos em que não exista contato sexual, como ter de se mostrar ou ter que olhar,  ou atos com contato sexual sem penetração  como toques, carícias e masturbação ou ainda, com penetração vaginal, anal e oral. Estas práticas eróticas e sexuais, muitas vezes são impostas à criança ou ao adolescente pela autoridade, força física, ameaças ou indução de sua vontade. Neste caso, a gratificação sexual é exclusiva para o adulto. Apesar das crianças e adolescentes possuírem curiosidades sexuais, seu corpo e sua mente não estão totalmente preparados para experiências sexuais, advindo daí o que podemos chamar de traumas por provocarem severas seqüelas emocionais, comportamentais, sociais e cognitivas.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Algumas técnicas de como falar em público

Como controlar o medo de falar em público?

O medo é o grande vilão das pessoas, pois diante de situações que geram ansiedade, o medo  limita a criatividade;  interrompe o desenvolvimento e o despertar das potencialidades;  detona a auto-confiança.

Algumas dicas para controlar o medo de falar em público:
1° QUANDO O MEDO APARECER, ENCARE-O NORMALMENTE.
Você não é o único que sente medo de falar em público. Ele se apresenta para todas as pessoas e isso é normal. Se você, apesar do medo, enfrentar a situação e seguir em frente, com o tempo ele perderá a batalha para a sua experiência, gerando daí a tranquilidade.
Acredite: muitas pessoas que você admira enfrentaram as mesmas dificuldades.

2° CONTROLE O SEU NERVOSISMO.
Cuidado para você não alimentar a chama do seu nervosismo nos momentos que antecedem a apresentação com comportamentos como;
Fumar seguidamente;
Roer unhas;
Cruzar descontroladamente os braços e as pernas;
Andar de um lado para outro.

Tudo isto fará com que você apresente-se bem mais tenso e ainda mais intranqüilo.

O que fazer?
Deixe seu corpo em posição descontraída;
Solte os braços e as pernas;
Evite fumar em excesso;
Respire profundamente.
No início poderá parecer uma descontração forçada, mas quando pronunciar as primeiras palavras reconhecerá que seu pequeno esforço foi plenamente recompensado.

3° TENHA UMA ATITUDE CORRETA.
· Normalmente os nossos gestos são inconscientes, mas observados até por leigos eles podem transmitir o que se passa no nosso íntimo.
· Ao caminhar pela tribuna, demonstre pela sua postura um comportamento seguro e confiante; faça-o sem hesitar. O auditório ficará interessado em um orador que demonstra uma atitude EQUILIBRADA.
· Com o tempo você estará tão acostumado a comandar seu corpo, que acabará
agindo naturalmente, adquirindo e transmitindo CONFIANÇA.


Todo orador apresenta os defeitos naturais do ser humano, como também as qualidades visíveis ou potencialmente prontas para serem aproveitadas. Muitos deles têm vícios de linguagem, hábitos extravagantes, um jeito que o marca. Assim, ele vai compondo o seu estilo, sua imagem. Não se preocupe com seus defeitos. Melhore-os e utilize suas características de personalidade para comporem o  seu marketing pessoal. Afinal, o orador é o que aparece aos olhos da platéia.

Qualidades do Orador:
HABILIDADE:
A habilidade é a capacidade que o orador deve possuir de dizer aquilo que as pessoas desejam ouvir. Falar por falar, ou falar para si mesmo não vai prender a atenção do seu público. Fale com sinceridade. Não adianta apenas falar com elegância, é preciso persuadir e convencer.


INSPIRACÃO:
É a forma como o orador cria e produz o seu discurso. É a soma das energias para encontrar a melhor idéia, modificando e substituindo a mensagem preparada com antecedência, pelas circunstâncias que o cercam, ao sabor das emoções emanadas do ambiente. É a capacidade que deve ter o comunicador em abandonar conceitos previamente concebidos e criar uma nova peça oratória a partir do olhar de um ouvinte ou da manifestação de um grupo. É utilizar da espontaneidade e do improviso para atender seus objetivos, substituindo uma idéia planejada, tornando o discurso atraente. Improvisar é o aperfeiçoamento da presença de espírito na sua expressão máxima.
CRIATIVIDADE:
Criar é esforçar-se em sair do lugar comum, forçar a imaginação a encontrar caminhos desconhecidos para despertar os sentidos dos ouvintes e mantê-los presos à força da comunicação.
A criação só se tornará uma qualidade positiva quando o conteúdo da mensagem encontrar o espírito da platéia receptivo para assimilá-lo com naturalidade e sem esforço.
ENTUSIASMO
Os grupos chamavam ao entusiasmo "DEUS INTERIOR". Ele é o responsável pelas grandes façanhas da humanidade. O homem vence até sem se preparar, mas dificilmente  terá êxito em qualquer atividade se não contar com a força do ENTUSIASMO, capaz de superar todas as adversidades.
Quem se apresentar com o comportamento frio, insensível, apático, inalterado provocará o desinteresse dos ouvintes, porque ele mesmo aparecerá desinteressado por aquilo que fala. O entusiasmo é uma espécie de combustível da expressão verbal.
É preciso apresentar cada mensagem como se estivéssemos carregando uma bandeira para o campo de batalha. Vibrar a cada afirmação, entusiasmar-nos pela idéia e envolver o auditório num ambiente de emoção e credibilidade.
 DETERMINACÃO:
O orador deparará com situações algumas vezes desanimadoras que provocarão dúvidas e incertezas quanto a suas possibilidades de sucesso na arte de falar.
Se nesse momento ele fraquejar, render-se ante a aparente impotência, será carregado pelo turbilhão de justificativas e desculpas que aparecerão para explicar a impossibilidade de continuar.
É necessário estar acompanhado da DETERMINAÇÃO para ultrapassar esses obstáculos e ter forças para dar seqüência ao trabalho iniciado.
OBSERVACÃO:
"Quem passa pela vida e não a vê, não pode-contar o que não viveu".
O RITMO: O ritmo é a musicalidade da fala, é a colocação mais ou menos prolongada das vogais, a pronúncia correta das palavras levando em conta a sua acentuação, a alternância da altura da voz e da velocidade que imprimimos a frase,  ora alta, ora baixa, ora normal, fazendo com que este conjunto melódico influa no espírito e na vontade da platéia.
O ritmo é a cadência da fala. Ele pode ser conquistado com simples exercícios de leitura de poesias, em voz alta.

O QUE O ORADOR NÃO DEVE FAZER PARA INICIAR UM DISCURSO:
* Pedir desculpas ao auditório.
* O orador não tem a obrigação de relatar ao auditório os seus problemas de saúde como: gripe, dor de dente, dor de cabeça, cansaço, etc. Por que atrair a platéia desnecessariamente para um fator negativo da apresentação sabendo-se que isto poderá ser prejudicial? Se o orador estiver rouco e chamar a atenção para o fato, provavelmente muitos ficarão interessados apenas nesse detalhe - a sua rouquidão.
Evite pedir desculpas ao auditório pelos eventuais problemas que ocorrerem: deixe que ele descubra sozinho. ACREDITE, se a mensagem for boa, ele nem notará estes pequenos problemas.
* Falta de preparo ou de conhecimentos sobre a matéria:
Se o orador não conhecer o assunto não deverá falar. Caso seja obrigado a falar sem ter-se preparado convenientemente, não deverá nunca contar esse fato ao auditório.
* Fazer perguntas ao auditório:
O que se aconselha, em vez da pergunta, é levantar reflexões para que a platéia possa meditar.
* Firmar posições sobre assunto polêmico:
Ao firmar posição sobre um assunto polêmico o orador estará arriscando-se a perder boa parcela da platéia.


O QUE O ORADOR DEVE FAZER.
a) Aproveitar as circunstâncias:
Aproveitando fatos das circunstâncias atuais ele terá mais facilidade para instruir os ouvintes, porque fala de assuntos que já estão presentes na imaginação de todos.

TECNICAS PARA LER EM PUBLICO:
* Faça o treinamento utilizando qualquer texto, de preferência discursos de autores famosos;
* Fique na frente de um espelho para corrigir as eventuais deficiências de postura e da comunicação visual.
* Leia rapidamente as frases em silêncio e a seguir pronuncie as palavras em voz alta olhando para frente:
* Não é preciso baixar a cabeça para ler: basta baixar os olhos.
* Segure a folha de papel na altura da parte superior do peito e acompanhe a leitura com a ajuda do dedo polegar: assim saberá sempre qual a próxima linha a ser lida, sem se perder;
* Procure evitar segurar o papel com as duas mãos;
* Inspire a cada pausa para facilitar a pontuação oral - para a leitura de frases mais longas a quantidade de ar terá que ser maior;
* Alterne a velocidade e a altura da fala, isso dará mais colorido à apresentação no discurso lido;
* Ao ler diante o público, certifique-se com antecedência de que as folhas estão colocadas na seqüência correta;
* Se costuma sentir tremores nas mãos, fato muito comum, cole a folha de papel sobre um cartão mais grosso. Use sempre cartões discretos.

QUANDO SE DEVEM LER UM DISCURSO?
* Quando se trata de oradores de turmas de formaturas:
* Discurso de paraninfo:
* Discurso de presidentes de qualquer entidade, ao serem empossados.

CONCLUSÃO
TOME ALGUNS CUIDADOS:
* Não use mais emoção do que aquela que o auditório está preparado para sentir;
* Mesmo que não tenha gostado da apresentação, não conte ou demonstre este fato ao auditório. NÃO PEÇA DESCULPAS;
* Nunca encerre com palavras hesitantes ou frases fracas. Termine com vigor. Se for um final triste, baixe o volume da voz e se for alegre ou empolgante, eleve a intensidade.
* Utilize da sua simpatia, naturalmente.