domingo, 30 de outubro de 2011

Trabalho Intelectual: proteção e resiliência para o adolescente

Resumo da comunicação apresentada na VI EIDE - Encontro Ibero Americano de Educação, na cidade de Araraquara, em 28/10/2011, por Eliana Olimpio, Adriana Caetano Olimpio e José Antônio Baeta Zille.

TRABALHO INTELECTUAL: proteção e resiliência para o adolescente.



Sabemos que a adolescência é uma fase de transição na vida da pessoa. É uma fase de intensas mudanças tanto do ponto de vista biológico, quanto psicológico e social. O adolescente sai de um estado de total dependência para um estado de relativa autonomia. Utiliza do seu desenvolvimento cognitivo e emocional para ampliar seus contatos sociais, saindo de um estado de inatividade para um momento de produtividade. Todos esses aspectos vão contribuir para o amadurecimento psicológico do jovem, dirigindo-o para a fase adulta.

É claro que ele ainda depende em muito da orientação dos adultos e é por isso que o adulto deve estimulá-lo a exercitar essas faculdades, bem como facilitar o seu desenvolvimento. 

Por ser um momento em que o jovem quer explorar uma variedade de situações das quais ainda não experimentou ele muitas vezes pode se colocar em situações de risco. Se o adolescente não é resiliente, ele terá maiores dificuldades em superar e sobreviver às exigências do cotidiano, às pressões e restrições sociais, às crises familiares ou a um entorno negativo, ficando assim, susceptível a possíveis vulnerabilidades.

Nesse sentido, entender quais os fatores e recursos favoreceria a superação dos problemas desta população e quais intervenções preventivas estão disponíveis na escola e na comunidade passa a ser um objeto de investigação. O que se sabe, de antemão, é que a educação e o trabalho se constituem como algumas das formas de intervenções preventivas que poderão ser consideradas como redutores de possíveis disfunções ou desordens na vida do adolescente.  

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Transcrevo abaixo relato de caso, editado na revista do Curso de Especialização em Adolescência, 1a Jornada de Pesquisa em Adolescência em Belo Horizonte, dias 02 e 03 de julho de 1999.
Para preservar identidade da adolescente, iniciais do nome, data, horários e resultados de exames foram omitidos.

RELATO DE CASO: GRAVIDEZ AOS 11 ANOS
Maternidade Hilda Brandão – Serviço Dr. Sinval Ferreira de Oliveira
Adriana Biagioni de Almeida Magalhães Carneiro, Cristina Maria Abud Seabra Matos
Agradecimentos aos professores Mário Dias Corrâ e José Mariano Sales Alves Jr.

RESUMO
O presente artigo relata um caso de gravidez em uma adolescente de 11 anos, na qual não ocorrera menarca, colocando em discussão as implicações materno fetais da gravidez na adolescência.
Palavras chave: gravidez na adolescência.

sábado, 15 de outubro de 2011


ADOLESCÊNCIA E CONTEMPORANEIDADE

O ser adolescente sempre existiu, mas o comportamento “adolescente”, com todas as suas características e significados vêm mudando de época em época. Segundo Philippe Ariès, a descoberta da adolescência propriamente dita se deu a partir do momento em que se criaram escolas para educar os filhos e estes, aglomerados por faixa etária, demonstravam comportamentos típicos, diferentes de outros grupos.

Assim nasceu a nomenclatura “adolescência”. Adolescer significa maturar, e compreende aspectos como maturação física com possibilidade do exercício sexual e da reprodução, construção da identidade e possibilidade de produzir algo que possa ser dirigido para a sociedade, como o trabalho, criações artísticas ou outras atividades.

Essas características são universais e de acordo com cada cultura o jovem passa por rituais que marcam a sua passagem da infância para a adolescência. É conhecido os rituais tribais, em que o adolescente se submete a práticas em que deverá demonstrar força, coragem e inteligência.

Na sociedade contemporânea, os rituais de passagem dos adolescentes acompanha o avanço tecnológico e as influências do sistema, como as provas de vestibular para ingresso na universidade, tirar a carteira de motorista, o título eleitoral, os bailes de formatura, os bailes de debutantes, as viagens com os grupos de amigos sem a presença dos pais e outros.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011


Excelente texto da jornalista Leila Ferreira

Estamos obcecados com "o melhor".  Não sei quando foi que começou essa mania, mas  hoje só queremos saber do "melhor".

Tem que ser o melhor computador, o melhor carro,  o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor  operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.

Bom não basta. 

domingo, 9 de outubro de 2011


Trabalho publicado na revista do NETE – Jul/dez – 2006, vol. 15 no. 2 - Trabalho & Educação, ISSN 1516-9537, editada pela FAE-UFMG

TRABALHO E EDUCAÇÃO: EM BUSCA DE UMA SÍNTESE
Work and Education: In search of a synthesis

SILVA, Gilmar Pereira da[1]
Resumo
O presente trabalho é resultado parcial de levantamento bibliográfico de tese de doutorado do autor, intitulada “Trabalho, Educação e Desenvolvimento: O norte da educação da CUT na Amazônia”. O artigo busca refletir a respeito da relação Trabalho, Educação e Desenvolvimento, tendo como referência o trabalho como princípio educativo.
Palavras-Chave: Trabalho; Educação; História

ABSTRACT
The present work is a partial resulto f a bibliographical survey of author’s doctorate thesis, entitled “Work, Education and Development: The nort of the education of the CUT in the Amazon Area”. The article searches to reflect on the relation Work, Education and Development, having as reference the work as educative principle.
Key-words: Work; Education; History.


[1] Professor adjunto de Sociologia UFPA