segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


REUNIÕES RÁPIDAS E COM MELHORES RESULTADOS

Manual de treinamento Dale Carnegie

Uma reunião congrega pessoas num mesmo espaço, durante um tempo determinado. Essas pessoas provavelmente deixaram outros afazeres importantes e, portanto, é vital empregar aquele tempo de forma proveitosa.

COMO DIRIGIR UMA REUNIÃO COM EFICÁCIA

1.     Comece a reunião com uma breve explicação do problema (pauta). Veja em seguida, se os participantes compreenderam o problema.
2.     Pergunte sobre as causas do problema.
3.     Faça resumos com freqüência.
4.     Peça as soluções possíveis do problema, com as evidências que comprovem cada solução.
5.     Após o problema Ter sido suficientemente discutido, faça o resumo final e proceda então, a sua votação.
6.     Se for conveniente, nomeie uma pessoa ou uma comissão encarregada de verificar se a decisão foi tomada.
7.     Expresse suas idéias pessoais só depois que os outros tenham expressado as deles (seu objetivo principal é guiar e dirigir e não participar extensamente na discussão).
8.     Seja flexível, permitindo que todos falem, mas conduzindo a ordem dos interessados em falar, bem como limitando o tempo de fala de cada um.
9.     Mantenha a reunião ativa sem se desviar do tema. Cada um que falar deve fazer exposições rápidas e curtas. Detenha aquele que deseja falar com demasiada freqüência bem como aquele que sair do tema. Lembre-o: “O assunto que discutimos é... por favor, não se afaste do tema”.
10.   Todos devem participar da reunião, porém não pergunte nunca diretamente a cada um a sua opinião, para não inibí-los.

1.     Se lhe ocorre um problema, exponha-o como um fato (nunca como uma pergunta).
Seja breve na exposição do problema.
Deixe claro os seus pontos
Facilite expondo antecedentes
2.     Tenha em mente a causa ou as causas do problema.
Aceite todas as causas possíveis, sem julgar ou culpabilizar ninguém.
Não avalie as causas
Resuma-as
3.     Quais as possíveis soluções para este problema?
Seja específico.
Dê evidência a esta solução através de demonstração, dados estatísticos, incidente, analogia, testemunho, apresentação prática do objeto.
Faça um resumo das soluções
4.     Qual a melhor solução?
Reveja as soluções e evidências
Permita a votação para a melhor solução
Implemente a ação a tomar.
(Algumas vezes a melhor solução pode ser a combinação de duas ou mais possíveis soluções oferecidas).

COMO PARTICIPAR DE UMA REUNIÃO:
1.     Não se levante para falar (a não ser numa grande assembléia).
2.     Faça suas palestras curtas e sobre o tema que se discute.
3.     Cuide do seu tom de voz. Fale sempre em tom de conversação.
4.     Admita só uma solução do problema de cada vez.
5.     Apoie cada solução que você sugerir com alguma evidência que o ajude a provar seu ponto de vista.
6.     Evite expressar suposições ou generalidades numa reunião.
7.     Ouça atentamente todos os participantes.
8.     Não interrompa quando outra pessoa estiver falando.
9.     Em vez de fazer afirmações diretas, faça perguntas para obter melhor clareza do que foi abordado, o por que a pessoa pensa daquele modo. Dessa maneira você pode obter informações muito valiosas.
10.   Anote os itens importantes da reunião e principalmente aqueles que lhe cabe uma ação.
11.   Após a reunião, organize-se para tomar as providências imediatas cabíveis.

Resumo elaborado por Eliana Olímpio – psicóloga


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Cidadania


Esse curta metragem ganhou prêmio recentemente. Sem uma única palavra.

Quando o  vi, pensei sobre "cidadania". Pensei em todos os "excluídos", seja devido a loucura, ao exílio, a falta de acesso aos bens materiais ou por ignorância quanto aos direitos.
Essas pessoas uniram-se e pensaram sobre alguma forma de "incluir".  
Espero que gostem:

Click no link abaixo:

 http://www.youtube.com/watch_popup?v=1sgd6NuBq8w&vq=medium#t

terça-feira, 27 de novembro de 2012


A CRIANÇA COMO SINTOMA OU SINTOMA DA CRIANÇA?

Trabalho apresentado na Jornada do Grep  em  2004.
Eliana Olimpio

Unitermos: sintoma, desejo, verdade do par parental, gozo


Resumo: a autora apresenta fragmentos de dois casos clínicos de adolescentes  e utiliza como referência o texto de Jacques-Alain Miller, em “A criança entre a mulher e a mãe” e  “Duas Notas Sobre a Criança”, de Lacan, que tratam do sintoma da criança no que concerne a estrutura familiar.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

SOBRE O AMOR EM PSICANÁLISE


Introdução

Este trabalho é uma breve compilação de estudos efetuados para a disciplina As parcerias amorosas e o sintoma, ministrado pela Profa. Ilka Franco, durante o 2º semestre de 2012, no curso de mestrado do Programa de Pós Graduação da Puc Minas.

A finalidade deste trabalho é a de concatenar as formas de parcerias amorosas que se organizam considerando o diagnóstico estrutural do sujeito, segundo a teoria psicanalítica. O diagnóstico estrutural é essencial para a prática psicanalítica e faz parte dos pilares da teoria.

Para tanto, utilizei o pensamento de Jacques Marie Émile Lacan para a fundamentação teórica e acrescentei estudos de outros autores e anotações em sala de aula da disciplina mencionada para o aprofundamento dos temas específicos.

Iniciei com a importância do levantamento do diagnostico estrutural e do deciframento do sintoma para a investigação psicanalítica. Em seguida discorri sobre o amor e as estruturas psíquicas e no final fiz um breve percurso a partir de Lacan sobre o amor nas posições feminina e masculina.

A expectativa é que esse texto possa fazer emergir reflexões acerca do amplo campo abordado, bem como delinear os horizontes do que ainda me é necessário rever, aprofundar e, consequentemente, incentivar o constante estudo e discussão do tema.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012



DO INCONSCIENTE AO REAL - XXVII Jornada do GREP
Do inconsciente ao real, do sintoma ao sinthoma, da sexualidade à sedução, do grupo à escola..., de um ponto ao outro, um trabalho, um corte, uma torção acontece, pois é preciso chegar lá.
Subtemas: interpretação; transferência; desejo do analista; sintoma; gozo; ato analítico; sinthoma.
Data: 10/11/2012 
Horário: 8h às 18h
Local: Sede do GREP, no pilotis, 3º Andar. Rua Domingos Vieira 587, Santa Efigênia - Belo Horizonte - MG

quarta-feira, 31 de outubro de 2012


Trabalho Intelectual: proteção e resiliência para o adolescente
Intellectual work: protection and resilience for the adolescent

Adriana C. Olimpio[1], Eliana Olimpio[2], José A. B. Zille[3],
Eixo Temático: Educação e Direitos Humanos

Introdução:

O trabalho é peculiar ao homem, distinguindo-o dos animais. O homem é essencialmente um ser voltado ao prazer, enquanto os animais buscam pura e simplesmente a satisfação dos instintos. É através do trabalho que o homem ajusta as relações humanas, bem como afirma-se perante a natureza, dominando-a e transformando-a de acordo com suas próprias necessidades e desejos.
O trabalho pode ser para o homem, apenas uma forma de prover o seu sustento, exercido através de esforço repetitivo, rotineiro e insuportável ou pode ser tomado como uma idéia de criação, liberdade, transformação, exercido com prazer. Assim, ao longo da História, o trabalho estará circunscrito à cultura e ao significado subjetivo que o sujeito lhe atribui.
Etimologicamente, de acordo com o Dicionário Dicmax Michaelis (2007), a palavra trabalho vem do baixo-latim tripaliu que significa exercício físico ou intelectual pelo qual o homem atua, de acordo com certas normas sociais, sobre uma matéria, a fim de transformá-la e ainda, ocupação em alguma obra ou ministério. Porém, ao longo da história, o trabalho vai tomando um sentido negativo e incorporando outras representações. Assim, na Roma antiga tripalium significa instrumento usado para castigar os escravos.


[1] Graduada em História, mestre em Educação, professora de história do ensino fundamental da Escola Estadual Melo Viana, Belo Horizonte, MG – 30710-440, driolimpio@zipmail.com.br
[2] Graduada em Psicologia, especialista em adolescência pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, professora do curso de Especialização em Educação Musical e Práticas Interpretativas da Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG, 30720-060, eliana.olimpio@yahoo.com
[3] Mestre em Educação, professor.......

sexta-feira, 26 de outubro de 2012


O Mestre e o Escorpião

Um mestre oriental viu um escorpião que se afogava, decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião picou-o. Como reação à dor, o mestre soltou-o e o animal caiu na água e, de novo, estava afogando-se.
O mestre tentou tirá-lo outra vez, e novamente o escorpião picou-o.
Alguém que tinha observado tudo, aproximou-se do mestre e disse: - Perdão, mas você é muito teimoso!
Não entende que, cada vez que tentar tirá-lo da água, ele o picará?
O mestre respondeu: - A natureza do escorpião é picar e isso não muda a minha natureza, que é ajudar.
Então, com a ajuda de um ramo, o mestre retirou o escorpião da água e salvou-lhe a vida.
Moral da história: Não mude a sua natureza se alguém magoar-lhe.
Apenas tome as devidas precauções.

"O tempo é algo que não volta atrás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe mande flores".
WILLIAM SHAKESPEARE

quinta-feira, 18 de outubro de 2012


Prevalência medicamentosa para adolescentes encaminhados com necessidades de melhoras comportamentais ou cognitivas no âmbito escolar: uma pesquisa quantitativa

Olimpio, Eliana[1]; Caetano, Adriana[2]; Zille, José Antônio Baeta[3]; Marcos, Cristina Moreira[4]


RESUMO

As rápidas e radicais transformações pelas quais a sociedade vem passando tem gerado frequentes conflitos entre os interesses dos adolescentes e a função e interesses da escola. Espelho da sociedade, a escola retrata, a seu modo, os valores dessa sociedade cada vez mais ancorados nos preceitos da alta performance. Nesse contexto, não raro se terem instituições escolares orientando pais e alunos a buscarem o auxilio de especialistas, no sentido de potencializarem as competências cognitivas e/ou sociais de seus alunos, com vistas ao que consideram o sucesso. Esse estudo pretende examinar a conduta adotada pela equipe interdisciplinar de um ambulatório em Belo Horizonte diante de adolescentes cujas queixas, dos pais ou da escola, referem-se à necessidade de melhoras comportamentais ou cognitivas no âmbito escolar. Frente à constatação do grande número de adolescentes em que a conduta adotada foi medicamentosa, uma pergunta se faz: a intervenção medicamentosa responde satisfatoriamente a essa demanda?

Palavras chave: adolescência, intervenção, performance cognitiva, TDAH, medicalização

terça-feira, 16 de outubro de 2012


10 DICAS PARA VIVER COM ENTUSIAMO 

Prof. Luiz Marins – www.commit.com.br


  1. Afaste-se de fatos e de pessoas negativas e negadoras – afaste-se de noticias ruins. Não se contamine com influências negativas.
  1. Aceite e valorize os insights positivos
  1. Não reclamar e não falar mal dos outros.
  1. Cultive a alegria, o riso e o bom humor. Não fique preso ao erro. Não se culpabilize eternamente.
  1. Ilumine mais o seu ambiente de trabalho e sua casa. A escuridão traz a depressão. 
  1. Seja alguém sempre pronto a colaborar. Ajude, participe! 
  1. Surpreenda as pessoas com “momentos mágicos”. 
  1. Faça tudo com sentimento de perfeição, prestando atenção aos detalhes. Tenha obsessão pela excelência e qualidade, sem contudo, ficar excessivamente meticuloso.
  1. Goste da sua imagem, sua aparência. Ande bem vestido, limpo. 
  1. Do it now. Aja prontamente. Faça já, agora!

sábado, 13 de outubro de 2012


ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL E A ESCOLA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
 Autora: Eliana Olimpio
Trabalho produzido para a disciplina: 
Juventude e contemporaneidade - Profa. Márcia Stengel, PUC-Minas, 2012

 Introdução

O mundo com suas formas de modernidade vem passando por transformações profundas e velozes que provocam mudanças no comportamento do sujeito e da sociedade. Algumas alterações são visíveis como a precocidade da puberdade, a adoção de novas configurações parentais, mudanças nos papéis sociais, a promoção do afastamento entre as gerações e parentescos, a dificuldade dos membros da família compartilharem o dia a dia entre-si, a supremacia da estética sobre a ética, a valorização do relativismo absoluto, a banalização da sexualidade e da violência, a acentuação da urbanização, e outras. Tudo isso ou grande parte desses avanços podem ter influências no que concerne a possibilitar emergir grupos de indivíduos com comportamentos que, se até então eram desviantes, passam a ser padrão.
As organizações, de um modo geral, adotam um novo “modus operandi” no que concerne a tolerância de comportamentos desviantes promovendo situações ou ambientes que possam muitas vezes absorvê-los ou, de outra forma, procuram adaptar-se a eles. O que se percebe é que há um jogo em que interesses das organizações entrelaçam-se em interesses dos indivíduos criando uma estrutura cujos comportamentos perversos, muitas vezes criminosos, passam a figurar como normalidade. Assim, cada vez mais um número maior de organizações adotam comportamentos abomináveis, sobrepujando a ética e a moralidade, em nome das “transações comerciais”. 
Atualmente tem sido noticiado pelos diversos meios de comunicação, violência e desordens múltiplas cometidas por adolescentes nos diversos ambientes sociais.  Nos ambientes acadêmicos ocorrem depredações das escolas, comportamento hostil entre professores e alunos, elevados índices de evasão escolar, baixo rendimento acadêmico, desmotivação para os estudos, e outras, principalmente para alunos do ensino médio.
Tem-se constatado o aumento significativo do número de indivíduos portadores de algum tipo de desvio de comportamento na população em geral e comparações estatísticas sugerem que as curvas para a maioria das delinquências juvenis têm aumentado nas últimas décadas. Essas delinquências são cometidas por jovens e adultos, de ambos os sexos e dos diversos níveis socioeconômicos e sabe-se que esses indivíduos em algum momento da sua vida passaram pelas escolas. As escolas, enquanto instituições têm se esforçado por abrigar seus alunos, com ou sem comportamentos desviantes.

terça-feira, 4 de setembro de 2012


Assédio Moral e sexual no trabalho


O assédio no trabalho vem sendo abordado por diversas áreas do saber: sociológica, psicológica, jurídica, administrativa e outras, por trazer sérios prejuízos ao bem-estar de trabalhadores.

 Neste artigo, especificamente, estaremos abordando o assédio, tanto moral quanto sexual, sob a perspectiva psicológica, utilizando os pressupostos psicanalíticos para a fundamentação teórica.

terça-feira, 21 de agosto de 2012


Exercícios para Fluência Verbal

Copie alguns desses exercícios e deixe-os dentro da sua carteira para acessá-los quando, nos momentos em que você estiver, digamos, ocioso, como por exemplo, numa sala de espera, parado no trânsito, fazendo caminhadas, etc, exercitar seu vocabulário, verbalizando ou escrevendo palavras, como as que sugiro abaixo. Utilize desses exemplos para criar outros e você perceberá que em pouco tempo sua expressão verbal ficará mais diversificada e fluente. Funciona, inclusive, como uma brincadeira que você pode, como num jogo, competir com outras pessoas.

 Pense, verbalize ou escreva:

1)  Palavras que rimem com um vocábulo mencionado: joelho, espelho, artelho,

2)     Palavras com a terminação especificadas: dade, mente, oso.

3)     Palavras contendo duas ou mais letras especificadas como: r...l, b...g, s...e, etc

4)     Palavra que seja sinônimo de duas outras mencionadas. Ex.: IGUAL e PARECIDO = afim, congênere, idêntico, semelhante, etc.

5)     Frases de duas palavras, sendo dada a primeira letra de cada palavra: Ex: E e D =  Economize Dinheiro!   ou   Estude Desenho! 

6)     Palavras que rimem com determinada palavra: Ex. bom = tom, som, etc.

7)     Escreva títulos alternativos para as matérias principais de seu jornal.

domingo, 19 de agosto de 2012


“CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA”: a sala de aula
Por: Paulo Volker*
NO ANO 2160
Estamos no ano de 2160. Não há mais sala de aula. Antigamente, dava-se esse nome à reunião forçada de 40, 50 crianças ou jovens entre quatro paredes, havendo, em média, um espaço de um metro e meio entre cada um. Este fato é hoje estudado nas aulas de história, como se estuda, com espanto, as antigas celas onde ficavam os padres nos mosteiros medievais.

Para se entender o que era uma sala de aula, são estudados fragmentos arqueológicos relativos às práticas realizadas nesses locais. Impressiona-nos hoje a insensibilidade das pessoas da época, que não percebiam ser biologicamente impossível manter ordem nesses lugares, tendo organismos tão agitados como crianças e jovens; ser fisicamente impossível manter a serenidade em pessoas com a capacidade de gerar e acumular tanta energia. E nos espantamos ainda mais com o fato de vários locais desse tipo terem conseguido, por métodos misteriosos e desconhecidos, manter tantas crianças e jovens parados, assentados e “atentos” por quatro ou seis horas todos os dias!

Hoje nos perguntamos: o que faziam lá? Como conseguiam fazer isso? Faziam uso de alguma droga? Algum método hipnótico? Olhamos pela janela do CENTRO COMUNITÁRIO DE EDUCAÇÃO, com seus grandes gramados se perdendo no horizonte, anfiteatros, quadras de esporte, onde grupos de jovens e crianças orientados por tutores caminham, e ficamos imaginando como seria possível manter essas pessoas presas e fechadas em um mesmo ambiente por anos. Como seriam esses jovens que se submetiam a essa condição?

sexta-feira, 17 de agosto de 2012


RECURSOS AUDIOVISUAIS NAS APRESENTAÇÕES

Revista Vencer Jan/2002 – p.54 a 59
Por Reinaldo Polito
           

-                  Gostou da apresentação?                                  
-                  Gostei, foi muito legal.
-                  E sobre o que ele falou?
- Rapaz, sabe, o que gostei? Foram os recursos visuais - a cada tópico o palestrante comandava uma espécie de raio que crivavam o ambiente, acompanhados de sons que balançavam a sala – muito legal.
- certo – mas sobre exatamente o que ele falou?
- Bem, na verdade não me liguei muito na mensagem, mas achei bastante interessante.

Nao pense que esse diálogo é pura fantasia, pois multiplicam-se os exemplos de apresentações que valorizam tanto o visual, que acabam ofuscando a verdadeira razão de ser do evento – a mensagem. 
Os recursos audiovisuais são importantes para que os ouvintes compreendam melhor a mensagem e guardem as informações por muito mais tempo.
Quando utilizados de forma apropriada, facilitam a boa ordenação da mensagem e permitem ao orador que apresente as informações em sequencia coerente e destaque os tópicos mais relevantes da exposição.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A arte de ouvir


A arte de ouvir é tão importante quanto a arte de se expressar.
Ouvir exige atitude de disponibilidade. Isto quer dizer libera­ção de preconceitos, automotivação da curiosidade intelectual, eliminação de hostilidade ou preferências.
A atitude perante a mensagem deve ser de plena liberdade e atenção e não de defesa, temor ou superioridade.

Se há uma única maneira de escutar realmente, é sem a “tagarelice” do nosso pensamento.
Isso é difícil, uma verdadeira arte. Portanto, estamos sempre comparando, julgando, avaliando, condenando. Nunca escutamos simplesmente.
Quando escutamos com naturalidade e calma, sem exclusão, escutamos tudo, não apenas as palavras.

Conclusão:
. Ouça com atenção
. Pense com clareza
. Fale com segurança



quinta-feira, 2 de agosto de 2012

ALGUMAS TÉCNICAS PARA FALAR EM PÚBLICO


Elaborado por Eliana Olimpio, psicóloga.
Cel.: (31)9723.0845

O MEDO pode atrapalhar você ao falar em público, pois ele boicota a sua a auto-confiança, limita a sua criatividade e  ainda diminui sua capacidade de mostrar suas outras potencialidades.
Como controlar esse medo?

Algumas dicas para controlar o medo de falar em público:
1° QUANDO O MEDO APARECER ENCARE-O NORMALMENTE.
O medo inicial é normal e com o tempo você utilizará da sua experiência para superá-lo. Para isso, enfrente-o treinando, treinando, treinando. Um dia ele não mais se apresentará.
Outra dica é, ao iniciar a apresentação olhar para o público e falar da sua emoção e de apresentar-se para eles. Eles compreenderão e o medo desaparecerá dando a você tranquilidade.  
E lembre-se: muitas pessoas que você admira também enfrentaram as mesmas dificuldades no início da sua prática em falar em público. E além do mais, você não é o único que teme falar em público.

2° CONTROLE O SEU NERVOSISMO.
Antes de iniciar sua apresentação, assegure-se de ter ido ao banheiro, de que está com todos os objetos de que necessita: anotações, óculos, caneta, etc.
Evite fumar, roer unhas, comentar sobre sua insegurança com os demais.
Procure cuidar da sua respiração, pausadamente.
Durante a apresentação, evite andar de um lado para o outro, cruzar braços e pernas ou ainda, deixar de encarar o público.

Para isso:

quinta-feira, 17 de maio de 2012


EDUCAÇÃO FAMILIAR

O mundo com suas formas de modernidade vem passando por transformações profundas e velozes que provocam mudanças no comportamento do sujeito e da sociedade. Algumas alterações são visíveis como a precocidade da puberdade, a adoção de novas configurações parentais, mudanças nos papéis sociais, a dificuldade dos membros da família compartilharem o dia a dia entre-si, a supremacia da estética sobre a ética, a valorização do relativismo absoluto, a banalização da sexualidade e da violência, a acentuação da urbanização, a promoção do afastamento entre as gerações e parentescos, e outras. Tudo isso ou grande parte desses fatores podem ter influências no que concerne a formação da família e a educação dos filhos.

Devemos nos lembrar, ainda, que existem diferentes famílias de variadas realidades sociais e que para se discutir essas famílias, necessário se faz contextualizá-las diante das constantes mudanças culturais e sociais.

Não se deve pensar em família enquanto estruturada/desestruturada, o que remeteria a um padrão e qualquer desvio desse padrão configuraria numa crise ou desestabilização, o que geraria novas regras de relacionamento no sistema familiar. A família está sujeita a mudanças decorrentes do tempo e do espaço, já que sofre influencias políticas, econômicas e sociais, o que requerem uma reorganização e uma revisão da família e da sociedade, de suas funções e valores.
A “desacralização”  da família deve ser revista e discutida nas várias circunstancias.

domingo, 13 de maio de 2012


PESQUISAS EM PSICANÁLISE

Toda e qualquer pesquisa é uma tentativa de ir além de um saber constituído para, a partir daí advir algo novo. É fato, contudo, que o saber que já está colocado muitas vezes não quer ceder espaço para o novo saber e, nesse sentido, gera resistências.
Hoje vivemos em um mundo em constante transição. Deparamos com mudanças de paradigmas, transformações nas relações interpessoais, inversão de funções e de papeis sociais e valores que vem sendo substituídos por outros. Novos sintomas se apresentam impondo desafios à saúde e às instituições e causando impactos políticos, econômicos e sociais.
O campo psíquico tem ganhado importância dentro das instituições e tem sido colocado, ora como respostas, ora como levantamento de questões.
Propostas de soluções para estas problemáticas requerem espaço de reflexão prático-teórica em que se possam orientar pesquisadores sobre as metodologias e práticas a serem adotadas, segundo a problematização que se quer investigar. A intensão é buscar, além do sintoma, resposta às inquietações do sujeito e do seu entorno.
Como se sabe, o método psicanalítico de investigação tem como instrumento principal a análise de interpretação do que foi dito. Conforme LEITE(1994) “[...] sendo a fala um ato individual do uso da língua, e opondo-se para Saussure dicotomicamente ao sistema, é evidente que parte do resíduo se refere à noção de um sujeito livre, correlato ao avesso do sistema”. (LEITE, 1994, P.113). E ainda, segundo TURATO (2008) “Ao querermos conhecer sentidos e significações, buscamos interpretá-los, voarmos com nossa criatividade para compreender os fenômenos, recusando assim ficarmos sob o paradigma positivista, cujos seguidores pretendem ver-nos presos à quantificação dos fatos”(TURATO, 2008, P.249). A psicanálise busca o saber que se aloja para além das aparências.
Em psicanálise, a operação do pesquisador deve-se orientar qualitativamente abordando sintomas, comportamentos e a subjetividade do sujeito pesquisado.
Logo, ampliar os recursos metodológicos para que possam atender aos objetivos pesquisados é de fundamental importância. Cada pesquisador deverá buscar os recursos que mais se aproximem da sua concepção teórica, discursando com outros saberes, porém sem abrir mão de um eixo epistemológico consistente, com ética e, sobretudo, respeito para com o sujeito pesquisado.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEITE, Nina. Psicanálise e Analise do Discurso: o acontecimento na estrutura. Rio de Janeiro: Campo Matêmico, 1994.
TURATO, Egberto Ribeiro. Tratado de Metodologia da Pesquisa Clínico-Qualitativa: construção téorico-epistemológica, discussão comparada e aplicada nas áreas da saúde e humanas / Egberto Ribeiro Turato . 3ª.Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008

quinta-feira, 19 de abril de 2012


Revista Brasileira de Psiquiatria

Print version ISSN 1516-4446

Rev. Bras. Psiquiatr. vol.22  s.2 São Paulo Dec. 2000

http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462000000600004 

Transtorno da conduta e comportamento anti-social

Isabel AS Bordina e David R Offordb
aDepartamento de Psiquiatria, Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM) e Grupo Interdepartamental de Epidemiologia Clínica (Gridec), Unifesp/EPM. bDivisão de Psiquiatria da Infância e Adolescência, McMaster University, Canadá e Centro de Estudos sobre Crianças em Situação de Risco e Centro Chedoke para a Criança e a Família, McMaster University, Canadá



Introdução
Certos comportamentos, como mentir e matar aula, podem ser observados no curso do desenvolvimento normal de crianças e adolescentes. Para diferenciar normalidade de psicopatologia, é importante verificar se esses comportamentos ocorrem esporadicamente e de modo isolado ou se constituem síndromes, representando um desvio do padrão de comportamento esperado para pessoas da mesma idade e sexo em determinada cultura.
A literatura internacional aborda o tema do comportamento anti-social sob diferentes pontos de vista, levando em conta os aspectos legais (criminologia) e psiquiátricos. Do ponto de vista legal, a delinqüência implica em comportamentos que transgridem as leis. No entanto, como nem todas as crianças ou jovens anti-sociais transgridem as leis, o termo delinqüente ficou restrito aos menores infratores (definição legal). Os atos anti-sociais relacionados aos transtornos psiquiátricos são mais abrangentes e se referem a comportamentos condenados pela sociedade, com ou sem transgressão das leis do Estado.1
Com base em critérios diagnósticos internacionais, como os da última edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV2), observa-se que o comportamento anti-social persistente faz parte de alguns diagnósticos psiquiátricos. O transtorno da conduta (conduct disorder) e o transtorno desafiador de oposição (oppositional defiant disorder) são categorias diagnósticas usadas para crianças e adolescentes, enquanto o transtorno de personalidade anti-social (antisocial personality disorder) aplica-se aos indivíduos com 18 anos ou mais.
No presente artigo, serão apresentadas as principais características do transtorno da conduta, enfatizando seu diagnóstico, evolução e tratamento. Destacaremos os fatores associados ao comportamento anti-social na infância e adolescência com o objetivo de ampliar a visão do profissional de saúde mental sobre a família e a comunidade nas quais o paciente está inserido.

terça-feira, 10 de abril de 2012


Maurício Knobel e a Síndrome Normal da Adolescência
Por Marília de Freitas Maakaroun*

Maurício Knobel observa que o adolescente vivencia “desequilíbrios e instabilidades extremas” com expressões psicopatológicas de conduta, mas que podem ser analisadas como aceitáveis para o seu momento evolutivo, pois constituem vivências necessárias para se atingir a maturidade. Reúne sob a denominação de “síndrome normal da adolescência” ou “normal anormalidade da adolescência” ao conjunto de sinais e sintomas que caracterizam esta fase da vida e que são:

sábado, 7 de abril de 2012


Posso Errar?
Por Leila Ferreira  
Há pouco tempo fui obrigada a lavar meus cabelos com o xampu “errado”. Foi num hotel, onde cheguei pouco antes de fazer uma palestra e, depois de ver que tinha deixado meu xampu em casa, descobri que não havia farmácia nem shopping num raio de 10 quilômetros. A única opção era usar o dois-em-um (xampu com efeito condicionador) do kit do hotel. Opção? Maneira de dizer. Meus cabelos, superoleosos, grudam só de ouvir a palavra “condicionador”. Mas fui em frente. Apliquei o produto cautelosamente, enxaguei, fiz a escova de praxe e... surpresa! Os cabelos ficaram soltos e brilhantes — tudo aquilo que meus nove vidros de xampu “certo” que deixei em casa costumam prometer para nem sempre cumprir. Foi aí que me dei conta do quanto a gente se esforça para fazer a coisa certa, comprar o produto certo, usar a roupa certa, dizer a coisa certa — e a pergunta que não quer calar é: certa pra quem? Ou: certa por quê?

O homem certo, por exemplo: existe ficção maior do que essa? Minha amiga se casou com um exemplar da espécie depois de namorá-lo sete anos. Levou um mês para descobrir que estava com o marido errado. Ele foi “certo” até colocar a aliança. O que faz surgir outra pergunta: certo até quando? Porque o certo de hoje pode se transformar no equívoco monumental de amanhã. Ou o contrário: existem homens que chegam com aquele jeito de “nada a ver”, vão ficando e, quando você se assusta, está casada — e feliz — com um deles.

E as roupas? Quantos sábados você já passou num shopping procurando o vestido certo e os sapatos certos para aquele casamento chiquérrimo e, na hora de sair para a festa, você se olha no espelho e tem a sensação de que está tudo errado? As vendedoras juraram que era a escolha perfeita, mas talvez você se sentisse melhor com uma dose menor de per feição. Eu mesma já fui para várias festas me sentindo fantasiada. Estava com a roupa “certa”, mas o que eu queria mesmo era ter ficado mais parecida comigo mesma, nem que fosse para “errar”.

Outro dia fui dar uma bronca numa amiga que insiste em fumar, apesar dos problemas de saúde, e ela me respondeu: “Eu sei que está errado, mas a gente tem que fazer alguma coisa errada na vida, senão fica tudo muito sem graça. O que eu queria mesmo era trair meu marido, mas isso eu não tenho coragem. Então eu fumo”. Sem entrar no mérito da questão — da traição ou do cigarro —, concordo que viver é, eventualmente, poder escorregar ou sair do tom. O mundo está cheio de regras, que vão desde nosso guarda-roupa, passando por cosméticos e dietas, até o que vamos dizer na entrevista de emprego, o vinho que devemos pedir no restaurante, o desempenho sexual que nos torna parceiros interessantes, o restaurante que está na moda, o celular que dá sta tus, a idade que devemos aparentar. Obedecer, ou acertar, sempre é fazer um pacto com o óbvio, renunciar ao inesperado.
 
O filósofo Mario Sergio Cortella conta que muitas pessoas se surpreendem quando constatam que ele não sabe dirigir e tem sempre alguém que pergunta: “Como assim?! Você não dirige?!”. Com toda a calma, ele responde: “Não, eu não dirijo. Também não boto ovo, não fabrico rádios — tem um punhado de coisas que eu não faço”. Não temos que fazer tudo que esperam que a gente faça nem acertar sempre no que fazemos. Como diz Sofia, agente de viagens que adora questionar regras: “Não sou obrigada a gostar de comida japonesa, nem a ter manequim 38 e, muito menos, a achar normal uma vida sem carboidratos”. O certo ou o “certo” pode até ser bom. Mas às vezes merecemos aposentar régua e compasso.

Leila Ferreira é jornalista, apresentadora de TV e autora do livro "Mulheres – Por que será que elas..."

sexta-feira, 23 de março de 2012


O CARTEL DA (DÁ) PULSÃO

Maria Aparecida Oliveira do Nascimento*
Psicanalista, Membro Efetivo do GREP.

A pulsão sempre foi um conceito obscuro e pouco inteligível para mim. Quando do estudo deste tema no Seminário de Metapsicologia a questão que se colocou inicialmente foi a pulsão de morte. Propus-me a escrever sobre ela como trabalho final de curso. No entanto fui impedida de pesquisá-la por um determinado tempo. Algo insistia em mim e em todos os momentos eu me via voltando a esta questão. Não saia dizer exatamente do que se tratava, mas restava algo que continuava me incomodando, me afetando e porque não dizer me contaminando. É “neste estado de peste1” que venho falar, ainda que de forma tímida do meu pequeno percurso no estudo deste conceito. E, quem sabe, contaminá-los também.

domingo, 4 de março de 2012


PREPARE-SE PARA SEUS QUINZE MINUTOS DE FAMA
Reinaldo Polito

No futuro todos terão direito a quinze minutos de fama

(Andy Warhol)

Se é mesmo verdade que todo ser humano tem direito a pelo menos quinze minutos de fama na vida, todos nós estamos na fila e, mais cedo ou mais tarde, nosso momento vai chegar. E, quando chegar, precisamos estar preparados para aproveitá-lo bem e, quem sabe, repeti-lo, multiplicá-lo ou até eternizá-lo.

Se os holofotes já se detiveram em você, não baixe a guarda, pois temos direito a pelo menos quinze minutos de fama, mas não necessariamente só quinze, o que significa que outros tantos poderão surgir, e a chance de alguém que já esteve na passarela voltar a ela é ainda maior. Tenho visto, até com boa freqüência, pessoas que lutaram uma vida inteira para ter seu reconhecimento público e, quando chega o momento da consagração, vacilam, deixam o cavalinho selado passar com aquele trote macio, perfeito para cavalgar. E dizem que esse animal dócil da fama, do poder e da conquista só passa uma vez na vida;  os que vêm depois são burrinhos xucros, indomáveis, sem sela, excelentes para um rodeio, mas péssimos para nos levar.

Por isso, vamos aprender já como devemos nos preparar para quando as trombetas anunciarem a nossa entrada e os flashes acompanharem os nossos passos. Luzes, câmera, abram o caminho, que vamos entrar em ação.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


OTIMIZE SUA LEITURA!!!

Condicione seu cérebro: quanto mais utilizamos nossa memória, mais ela se desenvolve. Usar bem a mente é uma forma de mantê-la em forma.

A memorização e a  leitura dinâmica são algumas das maneiras de exercitá-la. A preocupação maior não deve ser com o ritmo da leitura, mas sim com sua qualidade, compreensão, interpretação, retenção e síntese.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012


VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: MATAR EM NOME DO AMOR

Sabemos da existência de Programas de Combate à Violência Doméstica que, em Belo Horizonte, buscam a criação de abrigos com o propósito de acolher e abrigar temporariamente mulheres e seus filhos em situação de violência e risco iminente de morte. O programa oferece serviços na área jurídica, psicológica e social com o intuito de reinseri-las na sociedade e resgatar sua auto-estima.

Inicialmente a violência inicia-se com insultos e palavras com a intenção de desqualificar a parceira e estes ataques vão crescendo até culminar com a violência física mesclada com a violência psicológica, tornando a convivência insuportável.  Quando a mulher ameaça sair de casa o parceiro promete mudanças que não serão cumpridas. Inicia-se novamente os insultos e a violência até que ela decida romper o relacionamento. Para que ocorra uma ruptura definitiva, várias “separações e retornos” são ensaiados, pois sentimentos ambíguos de amor e ódio estão presentes, descontentamento e esperança. 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


PROCRASTINAÇÃO: POR QUE FAZER AGORA O QUE EU PODERIA FAZER DEPOIS?
Como administrar melhor o seu tempo

Costumo dizer que o tempo da forma linear que o concebemos é o fenômeno mais justo que se apresenta no planeta Terra, pois cada ser vivente desfruta das 24 horas que lhe são oferecidas diariamente da forma que acha mais adequada.
Assim, cada ser humano, independente da raça, gênero, idade, estado civil, estado econômico, status e outros, estarão desfrutando do seu tempo. Não se pode dizer que um político ou um religioso, um cidadão comum ou um artista famoso têm mais tempo para isso ou para aquilo.
O que acontece é que às vezes uma pessoa administra seu tempo de tal forma que possa parecer que aproveitou melhor o dia do que outra. É que na nossa forma de ser, desperdiçamos tempo. Listarei abaixo, algumas coisas que fazemos ou deixamos de fazer que provoca uma perda de tempo.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012


WINNICOTT  E A MÃE SUFICIENTEMENTE BOA

Donald Woods Winnicott (1896-1971), nasceu em Plymouth, Inglaterra, estudou medicina e especializou-se em pediatria.  Após contato com trabalhos de Freud, Winnicott decidiu-se por se tornar analista de crianças. Assim, sob a orientação de Melanie Klein, psicanalista de crianças em Londres, iniciou seu trabalho analítico.

Formulou conceitos sobre os transtornos em crianças com base em suas observações de crianças abandonadas e institucionalizadas, separadas de seus pais. Observando as relações familiares, reparou que o desenvolvimento psicológico dos primeiros anos de vida da criança são fundamentais para a  saúde psíquica do indivíduo.

Durante as sessões de atendimento, Winnicott procurava interagir com a criança e muitas vezes a presenteava com um aviãozinho de papel ou um leque, como uma forma dela levar para a sua vida um pouco do espaço terapêutico.

Winnicott valorizava o atendimento interdisciplinar, incluindo assistentes sociais, profissionais de saúde, religiosos e educadores em suas intervenções. Também orientava pais e mães nos cuidados com seus filhos. Acreditava que a mãe era a principal referência amorosa para o bebê. Por isso o vínculo mãe e filho era importante por toda a vida do sujeito, pois para existir como pessoa o bebê precisa dos cuidados de um outro sujeito humano.