quarta-feira, 31 de outubro de 2012


Trabalho Intelectual: proteção e resiliência para o adolescente
Intellectual work: protection and resilience for the adolescent

Adriana C. Olimpio[1], Eliana Olimpio[2], José A. B. Zille[3],
Eixo Temático: Educação e Direitos Humanos

Introdução:

O trabalho é peculiar ao homem, distinguindo-o dos animais. O homem é essencialmente um ser voltado ao prazer, enquanto os animais buscam pura e simplesmente a satisfação dos instintos. É através do trabalho que o homem ajusta as relações humanas, bem como afirma-se perante a natureza, dominando-a e transformando-a de acordo com suas próprias necessidades e desejos.
O trabalho pode ser para o homem, apenas uma forma de prover o seu sustento, exercido através de esforço repetitivo, rotineiro e insuportável ou pode ser tomado como uma idéia de criação, liberdade, transformação, exercido com prazer. Assim, ao longo da História, o trabalho estará circunscrito à cultura e ao significado subjetivo que o sujeito lhe atribui.
Etimologicamente, de acordo com o Dicionário Dicmax Michaelis (2007), a palavra trabalho vem do baixo-latim tripaliu que significa exercício físico ou intelectual pelo qual o homem atua, de acordo com certas normas sociais, sobre uma matéria, a fim de transformá-la e ainda, ocupação em alguma obra ou ministério. Porém, ao longo da história, o trabalho vai tomando um sentido negativo e incorporando outras representações. Assim, na Roma antiga tripalium significa instrumento usado para castigar os escravos.


[1] Graduada em História, mestre em Educação, professora de história do ensino fundamental da Escola Estadual Melo Viana, Belo Horizonte, MG – 30710-440, driolimpio@zipmail.com.br
[2] Graduada em Psicologia, especialista em adolescência pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, professora do curso de Especialização em Educação Musical e Práticas Interpretativas da Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG, 30720-060, eliana.olimpio@yahoo.com
[3] Mestre em Educação, professor.......

sexta-feira, 26 de outubro de 2012


O Mestre e o Escorpião

Um mestre oriental viu um escorpião que se afogava, decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião picou-o. Como reação à dor, o mestre soltou-o e o animal caiu na água e, de novo, estava afogando-se.
O mestre tentou tirá-lo outra vez, e novamente o escorpião picou-o.
Alguém que tinha observado tudo, aproximou-se do mestre e disse: - Perdão, mas você é muito teimoso!
Não entende que, cada vez que tentar tirá-lo da água, ele o picará?
O mestre respondeu: - A natureza do escorpião é picar e isso não muda a minha natureza, que é ajudar.
Então, com a ajuda de um ramo, o mestre retirou o escorpião da água e salvou-lhe a vida.
Moral da história: Não mude a sua natureza se alguém magoar-lhe.
Apenas tome as devidas precauções.

"O tempo é algo que não volta atrás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe mande flores".
WILLIAM SHAKESPEARE

quinta-feira, 18 de outubro de 2012


Prevalência medicamentosa para adolescentes encaminhados com necessidades de melhoras comportamentais ou cognitivas no âmbito escolar: uma pesquisa quantitativa

Olimpio, Eliana[1]; Caetano, Adriana[2]; Zille, José Antônio Baeta[3]; Marcos, Cristina Moreira[4]


RESUMO

As rápidas e radicais transformações pelas quais a sociedade vem passando tem gerado frequentes conflitos entre os interesses dos adolescentes e a função e interesses da escola. Espelho da sociedade, a escola retrata, a seu modo, os valores dessa sociedade cada vez mais ancorados nos preceitos da alta performance. Nesse contexto, não raro se terem instituições escolares orientando pais e alunos a buscarem o auxilio de especialistas, no sentido de potencializarem as competências cognitivas e/ou sociais de seus alunos, com vistas ao que consideram o sucesso. Esse estudo pretende examinar a conduta adotada pela equipe interdisciplinar de um ambulatório em Belo Horizonte diante de adolescentes cujas queixas, dos pais ou da escola, referem-se à necessidade de melhoras comportamentais ou cognitivas no âmbito escolar. Frente à constatação do grande número de adolescentes em que a conduta adotada foi medicamentosa, uma pergunta se faz: a intervenção medicamentosa responde satisfatoriamente a essa demanda?

Palavras chave: adolescência, intervenção, performance cognitiva, TDAH, medicalização

terça-feira, 16 de outubro de 2012


10 DICAS PARA VIVER COM ENTUSIAMO 

Prof. Luiz Marins – www.commit.com.br


  1. Afaste-se de fatos e de pessoas negativas e negadoras – afaste-se de noticias ruins. Não se contamine com influências negativas.
  1. Aceite e valorize os insights positivos
  1. Não reclamar e não falar mal dos outros.
  1. Cultive a alegria, o riso e o bom humor. Não fique preso ao erro. Não se culpabilize eternamente.
  1. Ilumine mais o seu ambiente de trabalho e sua casa. A escuridão traz a depressão. 
  1. Seja alguém sempre pronto a colaborar. Ajude, participe! 
  1. Surpreenda as pessoas com “momentos mágicos”. 
  1. Faça tudo com sentimento de perfeição, prestando atenção aos detalhes. Tenha obsessão pela excelência e qualidade, sem contudo, ficar excessivamente meticuloso.
  1. Goste da sua imagem, sua aparência. Ande bem vestido, limpo. 
  1. Do it now. Aja prontamente. Faça já, agora!

sábado, 13 de outubro de 2012


ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL E A ESCOLA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
 Autora: Eliana Olimpio
Trabalho produzido para a disciplina: 
Juventude e contemporaneidade - Profa. Márcia Stengel, PUC-Minas, 2012

 Introdução

O mundo com suas formas de modernidade vem passando por transformações profundas e velozes que provocam mudanças no comportamento do sujeito e da sociedade. Algumas alterações são visíveis como a precocidade da puberdade, a adoção de novas configurações parentais, mudanças nos papéis sociais, a promoção do afastamento entre as gerações e parentescos, a dificuldade dos membros da família compartilharem o dia a dia entre-si, a supremacia da estética sobre a ética, a valorização do relativismo absoluto, a banalização da sexualidade e da violência, a acentuação da urbanização, e outras. Tudo isso ou grande parte desses avanços podem ter influências no que concerne a possibilitar emergir grupos de indivíduos com comportamentos que, se até então eram desviantes, passam a ser padrão.
As organizações, de um modo geral, adotam um novo “modus operandi” no que concerne a tolerância de comportamentos desviantes promovendo situações ou ambientes que possam muitas vezes absorvê-los ou, de outra forma, procuram adaptar-se a eles. O que se percebe é que há um jogo em que interesses das organizações entrelaçam-se em interesses dos indivíduos criando uma estrutura cujos comportamentos perversos, muitas vezes criminosos, passam a figurar como normalidade. Assim, cada vez mais um número maior de organizações adotam comportamentos abomináveis, sobrepujando a ética e a moralidade, em nome das “transações comerciais”. 
Atualmente tem sido noticiado pelos diversos meios de comunicação, violência e desordens múltiplas cometidas por adolescentes nos diversos ambientes sociais.  Nos ambientes acadêmicos ocorrem depredações das escolas, comportamento hostil entre professores e alunos, elevados índices de evasão escolar, baixo rendimento acadêmico, desmotivação para os estudos, e outras, principalmente para alunos do ensino médio.
Tem-se constatado o aumento significativo do número de indivíduos portadores de algum tipo de desvio de comportamento na população em geral e comparações estatísticas sugerem que as curvas para a maioria das delinquências juvenis têm aumentado nas últimas décadas. Essas delinquências são cometidas por jovens e adultos, de ambos os sexos e dos diversos níveis socioeconômicos e sabe-se que esses indivíduos em algum momento da sua vida passaram pelas escolas. As escolas, enquanto instituições têm se esforçado por abrigar seus alunos, com ou sem comportamentos desviantes.