quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Atendimento gratuito para adolescentes



A Fundação Libanesa de Minas Gerais (Fuliban) é uma entidade sem fins lucrativos que funciona como ambulatório para a população adolescente (faixa etária de 10 a 20 anos de idade), dentre outras atribuições. O ambulatório da Fuliban funciona há mais de 30 anos e constitui-se, também, como espaço de formação para acadêmicos de cursos de medicina e para a prática de estágio para diversos cursos universitários da região metropolitana de Belo Horizonte. Coordenado pela Dra. Marília de Freitas Maakaroun, com formação em pediatria, psiquiatria e hebiatria, o ambulatório disponibiliza uma média de 400 consultas por mês para adolescentes que buscam atendimentos em quaisquer circunstâncias de saúde e doença. O atendimento é gratuito e universalizado, utilizando de uma abordagem integral e interdisciplinar que envolve práticas curativas e, com especial ênfase, às ações preventivas e educativas para os jovens e os seus familiares.
O ambulatório possui em seu quadro  profissionais da área de pediatria, psiquiatria, psicologia, fonaudiologia, psicopedagogia e outros, o que o diferencia quando comparado com outros ambulatórios no país. Estas condições também fazem com que as Secretarias dos Estados, Prefeituras, Conselhos Tutelares e outras instituições que lidam com adolescentes carentes façam para lá os seus encaminhamentos. 
Os atendimentos ocorrem sempre pelas manhãs, com horário previamente agendado através do telefone (31)3221.9656 ou à Rua Tomé de Souza, 67 - 4o andar, Bairro Cruzeiro, em Belo Horizonte.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A MÚSICA NAS INTERAÇÕES HUMANAS (2a parte)


2 A MÚSICA COMO INSTRUMENTO DE INTERAÇÃO 
  
“Já se deram conta, que a música faz livre o espírito? 
                                                                           Dá asas ao pensamento?  
Que alguém se torna mais filósofo,  
quanto mais se torna músico?” 

Nietzsche 

         
É  sabido  que  aspectos  estruturais  da  música  –  som,  ritmo,  melodia,  harmonia,  timbre, dissonância,  silêncio,  e  também  os  gestos,  entre  outros  –,  se  organizam  numa  linguagem simbólica que podem provocar sensações e expressões subjetivas nas pessoas. Como foi visto no  capítulo  anterior,  segundo  alguns  autores,  tudo  acontece  concomitantemente  de  forma complexa  e  interligada.  A  arte  tem  um  significado  subjetivo  para  cada  indivíduo  que  a experimenta.    Conceituar  a  arte  é  algo  complexo,  mas  o  que  há  de  comum  em  muitas  das ideias que partem de especialistas ou leigos, é que arte tem uma significação afetiva.

Levando em consideração o que foi dito, e sendo a música uma das possíveis manifestações artísticas,  abordar-se-á  algumas  ideias  sobre  a  musica,  conceituando,  refletindo  sobre  sua função e importância no campo da interação entre as pessoas e entre as pessoas e o seu meio.

sábado, 26 de janeiro de 2013

A MÚSICA NAS INTERAÇÕES HUMANAS (1a parte)


Este texto é parte da monografia de Kelly Elaine de Oliveira e Ludmila Helena de Assis e Freitas Moura, apresentada no curso de graduação em Licenciatura em Música da UEMG em julho/2012, com o título "A música nas interações humanas: estudo teórico aplicado no Hospital Espírita André Luiz, sob orientação do Prof. José Antônio Baeta Zille, tendo Eliana Olímpio como co-orientadora. (contato com as autoras, vide final do texto)


1  INTERLIGAÇÃO SUJEITO-OBJETO

“Isto sabemos.  
Todas as coisas estão ligadas  
como o sangue que une uma famlia... 
  
Tudo o que acontece com a Terra,  
acontece com os filhos e filhas da Terra.  
O homem não tece a teia da vida;  
ele é apenas um fio.  
Tudo o que faz à teia,  
ele faz a si mesmo.”  

Ted Perry  

 
A  interação  dos  elementos  do  ambiente  com  os  seres  vivos  possibilita  a  troca  de  matéria, energia  e  informação,  interligando  coisas,  processos,  pessoas  e  consciências,  garantindo  a dinâmica  vital  da  Terra.  A  qualidade  desse  ambiente  não  é  fator  nem  do  espaço  físico, tão pouco do homem, mas da relação que se processa entre eles. Relação esta, que se organiza em sistemas complexos e abertos, sujeitos a toda sorte de  influências e  interferências.  Por sua vez,  por  ser  complexo,  o  ambiente  não  deixa  de  ser  um  sistema,  que  em  última  análise, envolve  uma  infinidade  de  outros  sistemas.  São  as  relações  entre  estes  sistemas,  o  fator essencial  que  favorece  ou  não  o  desenvolvimento  e  a  existência  dos  seres  inseridos  no ambiente. 

Neste  capítulo,  estudar-se-á  o  paradigma  emergente  que  abarca  uma  nova  concepção sistêmica,  em  que  as  interações  entre os  seres  humanos  e  meio  são  determinantes  para  um ciclo vital saudável. Em seguida, serão apresentadas algumas ideias interacionistas que fazem eco  com  essa  visão  e,  por  último,  serão  traçadas  algumas  considerações  sobre  a  arte  e  seu papel no meio e sua relação com o ser humano. 

 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Pais que dão "selinhos" nos filhos 2


O selinho é um toque entre lábios fechados e é uma das formas de demonstrar carinho. Segundo Ashley Montagu, cada cultura e em cada época elegem formas de tocar, como expressão de afeto.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Pais que dão "selinhos" nos filhos.

Segue abaixo, link de matéria produzida por Raquel Paulino M. Drehmer sobre o hábito de pais que dão "selinhos" nos filhos. Lá constam alguns comentários que fiz juntamente com outros profissionais.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013


A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara:  a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.  Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante, você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... Porém é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição... Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens.
Abrir a porta para alguém é muito elegante... Dar o lugar para alguém sentar é muito elegante.

Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma. Oferecer ajuda é muito elegante.

Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: Se os amigos não merecem certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.

Extraído do Livro: EDUCAÇÃO ENFERRUJA POR FALTA DE USO