domingo, 21 de julho de 2013

ESQUIZOFRENIA: DIAGNÓSTICO

A esquizofrenia é uma doença mental que se caracteriza por uma desorganização ampla dos processos mentais com sinais e sintomas que se apresentam com alterações do pensamento, percepção e emoções.  A pessoa perde o sentido de realidade e é incapaz de distinguir a experiência real da imaginária. É um quadro complexo marcado por prejuízos nas  relações interpessoais, sociais, familiares, acadêmicas e ocupacionais.

            Geralmente, inicia-se no final da adolescência ou início da idade adulta antes dos 40 anos. O curso desta doença é sempre crônico com marcada tendência à deterioração da personalidade do indivíduo.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

VIOLÊNCIA E A ADOLESCÊNCIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES (*)


 Introdução

Presenciamos uma era de intensas e velozes transformações nos diversos segmentos da sociedade. O avanço tecnológico oferece produtos que prometem acabar com as dores, aumentar o prazer e a longevidade, e até mesmo superar a morte. O acesso a esses avanços, que se estendem por todo o planeta, cria padrões de comportamentos e modifica a subjetividade, o que não se dá sem consequências.

A violência, um desses aspectos “globalizados”, apresenta-se como um fenômeno que, se não novo, pelo menos mais ameaçador do que já o foi em outras épocas. A violência apropria-se das formas mais diversificadas e agiganta-se por todo o globo gerando tanto para o indivíduo quanto para os grupos a incerteza, a insegurança e o medo.

Convivemos continuamente com a violência, explícita ou implícita: aquela que nos açoita o corpo e o espírito. Violência que vem pela palavra, pela imagem ou pela intenção. Não é incomum deparamos com meios de comunicação e culturais violentando-nos diretamente com imagens ou impondo-nos ideias  de formas sutis, mas que não deixam de ditar comportamentos e gerar preconceitos. Existe também, aquela violência que vem de forma menos disfarçada, como a facada ou o tiro. 

Uma pergunta se faz: o adolescente é um sujeito em transformação que caminha para a vida adulta e para a regência dessa sociedade violenta da qual ele é herdeiro. Neste sentido, o que esperar do adolescente fruto de uma sociedade cujos valores estão em declínio e em que também impera a lei do mais forte? É o adolescente violento ou é a sociedade que o rotula como violento? A violência é da sua “natureza” ou é culturalmente adquirida? Refletir sobre essas questões é o que propõe esse trabalho.