quarta-feira, 30 de julho de 2014


SERÁ QUE EXISTE AMOR FELIZ?

Guy Corneau
Ed. Campus, 1999
Resumo

 Introdução:

Aos poucos compreendi que o amor é essa imensa força de coesão que, de forma confusa nos lança uns sobre os outros através do desejo e do sofrimento.

O enfrentamento dos obstáculos é um meio de nos revelarmos a nos mesmos.
O amor tornou-se para mim um estado interior que não depende de uma companhia, mas sei também que tem de ser inventado sempre, todos os dias, e que não existe tarefa mais nobre e mais urgente do que a de renovar o amor humano.

Conflitos oriundos dos relacionamentos - posse de território (essa pessoa é minha), demarcação de limites (isso você não pode fazer), definição de papéis (eu faço isso e você faz aquilo).

Tais conflitos, inicialmente poderão gerar tumulto, mas num segundo momento, se o casal buscar uma reflexão sobre os mesmos poderão tornar-se motivos de renovação do relacionamento.
 
Então, dos conflitos pode surgir o companheirismo, a cumplicidade com ajuda mútua e sentimento de igualdade.

A felicidade a inventar:  uma nova aprendizagem.

A conquista da intimidade:
- desestabilização da sociedade patriarcal
- esclarecimento da formação do ego e complexos parentais
- auto estima
- arquétipos: animus e anima
- dinâmica dos sexos e entre os sexos
- relações amorosas – dificuldades dos casais – repetições.
- Intimidade conosco mesmos.

 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A ERA DO BEBÊ TURBINADO


Revista Época, 4 de junho de 2001, p. 60 e 61

Por Cristiane Segato

Para o neurologista Saul Cypel, está provado que crianças hiperativas são fruto de pais ansiosos e desencontros familiares contornáveis.

Há três décadas, Saul Cypel, especialista em neurologia infantil observa crianças hiperativas. É impossível não notar a chegada de uma delas ao consultório. O alvoroço logo toma conta da sala de espera. Quase simultaneamente arrastam cadeiras, avançam sobre lápis e canetas, pulam sem parar. A inquietude e o interesse pulverizado costumam ser interpretados pelos pais como sinais de vivacidade. Para Cypel, de 58 anos, pai de quaro filhas adultas, podem ser indícios de hiperatividade e dificuldade de atenção. O problema é sério. Aparece nos primeiros meses de vida e desencadeia dificuldades de aprendizado e convivência social ao longo da vida. O neurologista explica que o distúrbio pode ser revertido com acompanhamento adequado e, só em alguns casos, prescrição de medicamentos.

EPOCA: Por que as crianças de hoje se tornam hiperativas e desatentas? A culpa é dos pais ou do meio em que vivem?

Saul Cypel: Tentar atribuir culpas não é uma boa estratégia. O comportamento da criança nasce da conjunção de fatores familiares com individuais. E difícil determinar a origem exata do problema. Vemos famílias com três filhos nas quais apenas um é hiperativo. Tudo depende da interação de cada criança com o ambiente em que vive. No entanto, notamos semelhanças na história dos hiperativos. Em geral, são crianças geradas em uma gravidez difícil, num ambiente cheio de ansiedade. Já nos primeiros meses o bebe mostra-se inquieto. Com 2, 3 meses tem dificuldade para dormir. Acorda muitas vezes à noite. A solicitação da criança é tamanha que os pais ficam exauridos.

sábado, 19 de julho de 2014

Nunca aos domingos


Um filme que mostra que o dinheiro não paga tudo!



Direção: Jules Dassin, 1960
Local: Grécia.
Sobre um americano que em visita à Grécia se surpreende com o modo de vida de uma mulher (Ilya, interpretado por Melina Mercouri) que faz o que lhe convém!

terça-feira, 15 de julho de 2014

O EGO E OS MECANISMOS DE DEFESA

Os mecanismos  de  defesa são formações inconscientes, denominados por Anna Freud, filha e colaboradora de Sigmund Freud, e que têm a função de, inúmeras vezes, protegerem o Ego.



Desde o começo do seu trabalho analítico, Anna Freud preocupou-se com o ego. Para ela, a investigação do id e de seus processos de funcionamento se constituiram sempre como um meio para se alcançar a correção das anormalidades com vistas à recuperação do ego, em sua integridade.