Segue, abaixo, link do programa Panorama, na TV Assembléia MG, da qual participei.
Assistam e façam seus comentários.
Abraço
Eliana
http://www.almg.gov.br/acompanhe/tv_assembleia/videos/index.html?idVideo=694321&cat=89
http://www.almg.gov.br/acompanhe/tv_assembleia/videos/index.html?idVideo=694324&cat=89
sexta-feira, 25 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
EDUCAÇÃO FAMILIAR
O mundo com suas formas de modernidade
vem passando por transformações profundas e velozes que provocam mudanças no
comportamento do sujeito e da sociedade. Algumas alterações são visíveis como a
precocidade da puberdade, a adoção de novas configurações parentais, mudanças
nos papéis sociais, a dificuldade dos membros da família compartilharem o dia a
dia entre-si, a supremacia da estética sobre a ética, a valorização do relativismo
absoluto, a banalização da sexualidade e da violência, a acentuação da urbanização,
a promoção do afastamento entre as gerações e parentescos, e outras. Tudo isso
ou grande parte desses fatores podem ter influências no que concerne a formação
da família e a educação dos filhos.
Devemos nos lembrar, ainda, que
existem diferentes famílias de variadas realidades sociais e que para se
discutir essas famílias, necessário se faz contextualizá-las diante das
constantes mudanças culturais e sociais.
Não se deve pensar em família enquanto
estruturada/desestruturada, o que remeteria a um padrão e qualquer desvio desse
padrão configuraria numa crise ou desestabilização, o que geraria novas regras
de relacionamento no sistema familiar. A família está sujeita a mudanças
decorrentes do tempo e do espaço, já que sofre influencias políticas,
econômicas e sociais, o que requerem uma reorganização e uma revisão da família
e da sociedade, de suas funções e valores.
A “desacralização” da família deve ser revista e discutida nas
várias circunstancias.
domingo, 13 de maio de 2012
PESQUISAS EM PSICANÁLISE
Toda e qualquer pesquisa é uma
tentativa de ir além de um saber constituído para, a partir daí advir algo
novo. É fato, contudo, que o saber que já está colocado muitas vezes não quer
ceder espaço para o novo saber e, nesse sentido, gera resistências.
Hoje vivemos em um mundo em
constante transição. Deparamos com mudanças de paradigmas, transformações nas
relações interpessoais, inversão de funções e de papeis sociais e valores que
vem sendo substituídos por outros. Novos sintomas se apresentam impondo
desafios à saúde e às instituições e causando impactos políticos, econômicos e
sociais.
O campo psíquico tem ganhado
importância dentro das instituições e tem sido colocado, ora como respostas,
ora como levantamento de questões.
Propostas de soluções para estas
problemáticas requerem espaço de reflexão prático-teórica em que se possam
orientar pesquisadores sobre as metodologias e práticas a serem adotadas,
segundo a problematização que se quer investigar. A intensão é buscar, além do
sintoma, resposta às inquietações do sujeito e do seu entorno.
Como se sabe, o método
psicanalítico de investigação tem como instrumento principal a análise de
interpretação do que foi dito. Conforme LEITE(1994) “[...] sendo a fala um ato
individual do uso da língua, e opondo-se para Saussure dicotomicamente ao
sistema, é evidente que parte do resíduo se refere à noção de um sujeito livre,
correlato ao avesso do sistema”. (LEITE, 1994, P.113). E ainda, segundo TURATO
(2008) “Ao querermos conhecer sentidos e significações, buscamos
interpretá-los, voarmos com nossa criatividade para compreender os fenômenos,
recusando assim ficarmos sob o paradigma positivista, cujos seguidores
pretendem ver-nos presos à quantificação dos fatos”(TURATO, 2008, P.249). A
psicanálise busca o saber que se aloja para além das aparências.
Em psicanálise, a operação do
pesquisador deve-se orientar qualitativamente abordando sintomas,
comportamentos e a subjetividade do sujeito pesquisado.
Logo, ampliar os recursos metodológicos
para que possam atender aos objetivos pesquisados é de fundamental importância.
Cada pesquisador deverá buscar os recursos que mais se aproximem da sua
concepção teórica, discursando com outros saberes, porém sem abrir mão de um eixo
epistemológico consistente, com ética e, sobretudo, respeito para com o sujeito
pesquisado.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEITE, Nina. Psicanálise e Analise do Discurso: o acontecimento na estrutura.
Rio de Janeiro: Campo Matêmico, 1994.
TURATO, Egberto Ribeiro. Tratado de Metodologia da Pesquisa
Clínico-Qualitativa: construção téorico-epistemológica, discussão comparada e
aplicada nas áreas da saúde e humanas / Egberto Ribeiro Turato . 3ª.Ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2008
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