TRABALHO INTELECTUAL: proteção e resiliência para o adolescente.
Sabemos que a adolescência é uma fase
de transição na vida da pessoa. É uma fase de intensas mudanças tanto do ponto
de vista biológico, quanto psicológico e social. O adolescente sai de um estado
de total dependência para um estado de relativa autonomia. Utiliza do seu
desenvolvimento cognitivo e emocional para ampliar seus contatos sociais,
saindo de um estado de inatividade para um momento de produtividade. Todos
esses aspectos vão contribuir para o amadurecimento psicológico do jovem,
dirigindo-o para a fase adulta.
É claro que ele ainda depende em muito
da orientação dos adultos e é por isso que o adulto deve estimulá-lo a
exercitar essas faculdades, bem como facilitar o seu desenvolvimento.
Por ser um momento em que o jovem quer
explorar uma variedade de situações das quais ainda não experimentou ele muitas
vezes pode se colocar em situações de risco. Se o adolescente não é resiliente,
ele terá maiores dificuldades em superar e sobreviver às exigências do
cotidiano, às pressões e restrições sociais, às crises familiares ou a um
entorno negativo, ficando assim, susceptível a possíveis vulnerabilidades.
Nesse sentido, entender quais os
fatores e recursos favoreceria a superação dos problemas desta população e
quais intervenções preventivas estão disponíveis na escola e na comunidade
passa a ser um objeto de investigação. O que se sabe, de antemão, é que a
educação e o trabalho se constituem como algumas das formas de intervenções
preventivas que poderão ser consideradas como redutores de possíveis disfunções
ou desordens na vida do adolescente.