sexta-feira, 1 de março de 2013

A MÚSICA NAS INTERAÇÕES HUMANAS (5a parte/final)


4.3.3 Das musicistas 

O  impacto  dos  afetos  demonstrados  pelos  ouvintes  interfere  diretamente  na  atuação  das musicistas.  Naturalmente,  estas  também  foram  afetadas,  fazendo-as  muitas  vezes,  corarem, tremerem, perderem a sequencia das notas musicais, esquecerem a noção de tempo e espaço, dentre outras manifestações. 

Dependendo  da  expressão  e  do  comportamento  dos  ouvintes,  muitas  vezes  as  musicistas ficavam  apreensivas  e  em  alerta.  No  episódio  em  que  a  paciente  dançava  como  bailarina  e aproximou-se  colocando  a  cabeça  no  colo  da  violinista  fez  com  que  esta,  de  certa  forma, ficasse mais atenta para as vivencias que poderiam advir deste comportamento, mantendo-se mais  vigilante.  Por  outro  lado,  as  musicistas  diante  destas  manifestações,  mesmo  se surpreendendo, procuravam manter a concentração na performance musical, ao mesmo tempo que  acolhiam  as  experiências  vivenciadas.  Isto  demonstra,  conforme  exposto  nos  capítulos teóricos deste trabalho, a existência de uma interação no ambiente de forma dinâmica e que envolve  todos  ali  presentes,  neste  caso,  tanto  entre  os  observadores  (musicistas),  quanto observados (ouvintes). 

Outra ocasião que deixou uma das  musicistas  muito afetada, chegando  inclusive a perder a atenção da partitura, foi numa apresentação no pátio, em razão das comemorações de final de ano. As musicistas tocavam fazendo um fundo musical para a fala do diretor geral do hospital que   fazia   um   discurso.   Então,   uma   paciente   descontroladamente   começou   a   gritar, aparentemente  calma,  mas  com  traços  de  algum  transtorno:  Hipócrita,  hipócrita!  Tal exacerbação  da  voz  da  paciente,  junto  aos  murmúrios  dos ouvintes  fez  uma  das  musicistas descontrolar  e  parar  com  a  música.  Castro  (2007)  afirma  que  escutar  uma  música  pode possibilitar ao sujeito revivenciar uma experiência. A musicista relata que todas as vezes que ouve a tal música que fazia fundo ao discurso, relembra da cena com todos os seus detalhes.  

Também,  muitos  pacientes  procuravam  as  musicistas  ao  final  das  apresentações  para cumprimentá-las, falar sobre música, para contar sobre sua vida e seus afetos. Nota-se que a música, como afirmam Tomatis e Vilain (1991), introduzida num ambiente, tem a capacidade de  integrar  as  pessoas,  aproximando-os  para  uma  inter-relação  cujo  produto  é  produtivo  e benéfico. A música funciona como um mediador entre os indivíduos. 

Há  de  se  considerar  diferenças  entre  se  interpretar  uma  música  em  uma  sala  de  concerto  e interpretar a mesma música em uma praça, presídio, hospital ou em qualquer outro lugar. A maior e notável diferença está na forma de manifestação do como a música é capaz de afetar os  ouvintes,  o  que  comprova  que  o  ambiente,  assim  como  os  ouvintes,  imprimem  um significado ao resultado sonoro. Gritos, agitações, palmas ou mesmo, o simples fato de ser um hospital  ou  outra  instituição,  afetam  as  musicistas  numa  interpretação  musical.  Com  a experiência  adquirida  nestas  apresentações,  as  musicistas  conseguem  hoje,  perceber,  com maior  clareza,  que  as  reações  de  alguns  ouvintes  neste  hospital,  que  gritam,  choram  ou  se agitam é apenas a demonstração de que ele está sendo afetado pela música.  

De um mesmo modo, as musicistas puderam perceber uma grande satisfação em estar ali se apresentando para aquele público específico. Espontaneamente se apresentarem em ambientes em que o que se espera não é o perfeccionismo técnico geram um prazer nas  mesmas, sem deixar, contudo, que elas não primem por uma performance de alto nível. Estas, por estarem ali  por  vontade  própria  e  de  forma  descontraída,  acabam  obtendo  um  resultado  técnico  e sonoro  muito  satisfatório,  acreditando  ainda  que  a  performance  no  HEAL    sensibiliza  e  as estimula para novas experiências artísticas e culturais.  


Considerações finais 

  “[...] Hoje, vocês fizeram toda uma diferença pra mim.”       
Uma paciente do HEAL - 2012 



A ciência moderna se valeu do modelo de racionalidade do positivismo lógico, mecanicista e materialista  perdurando,  predominantemente,  de  meados  do  século  XVI  até  fins  do  século XIX.  Por  sua  vez,  o  século  XX  introduziu  o  fim  da  hegemonia  científica,  baseada  nos preceitos da ciência moderna e fez emergir uma nova ordem. Dentro desta nova perspectiva, conceitos  adequados  a  ela  têm  surgido,  e  teorias  são  reformuladas,  no  sentido  de  se desdobrarem para dar sentido às questões que se colocam em todos os campos: matemáticos, sociológicos,  psicológicos,  humanos,  políticos  e  outros.  O  paradigma  emergente  dessa perspectiva, que norteiam a construção de novos conhecimentos, recorre a novos pressupostos epistemológicos onde a investigação considera a intersubjetividade, os métodos qualitativos, a descrição e a compreensão do objeto estudado. Também  incorpora os conceitos de sistema, 
rede e inter-relação, em que tudo o que compõe o universo está intimamente ligado e todas as ações geram um efeito como consequência.  

Com base nesses pressupostos, este trabalho se desenvolveu no sentido de buscar substratos teóricos  que  permitissem  compreender  os  processos  que  se  instauram  nas  relações  entre  os sujeitos e entre estes mesmos sujeitos e seu meio. Nesse sentido, pode-se constatar que num processo constante e crescente, o ser humano cria e recria significados e, através de artifícios como a ciência, a arte e suas crenças, constroem outros tipos de relações que atuam nas suas subjetividades com reflexos que vão além se si mesmos.  

Dentro deste contexto, se de um lado o ser humano produz seu universo cultural, nada impede que este universo seja produzido por ele. Ou seja, o ser humano não é autor exclusivo de suas obras,   ou   seu   mero   efeito.   Os   artefatos   humanos   promovem   diferenças,   desvios, transformações no modo de se pensar e de lidar com o mundo que não podem ser totalmente deduzidas ou extraídas de um conjunto de capacidades e habilidades mentais prévias. 


Direcionados  por  esta  perspectiva,  neste  trabalho,  transitou-se  pelo  universo  da  música, justamente  aquele  em  que  a  ressalta  no  seu  potencial  de  afetar  e  até  mesmo  promover mudanças,  seja  nos  sujeitos  em  contato  com  ela,  seja  no  meio  em  que  estes  se  encontram. Nesse sentido, pode-se perceber que este potencial é verdadeiro e enorme. A música, mais que uma produção humana, é um elemento da cultura que pode  funcionar como catalisador das relações entre os sujeitos e entre os sujeitos e seu meio. 

Ao  se  promover  as  observações  direcionadas  a  que  se  propôs  esta  pesquisa,  puderam-se encontrar os aspectos, na prática, que sustentam a afirmação de que as performances musicais apresentadas aos pacientes e outros ouvintes presentes no Hospital Espírita André Luiz afetam todo  o  contexto  daqueles  sujeitos  como  a  eles  mesmos  e  aqueles  que  a  realizam.  Nesse sentido,  e  de  acordo  com  os  autores  com  quem  se  travou  diálogo  nesse  trabalho,  pôde-se colecionar uma série de eventos, resultados da afecção proporcionada pela presença da música naquele  ambiente,  muitas  vezes  tido  como  inapropriado  para  sua  realização.  Independente disso, a música, alheia a qualquer coisa que a sociedade lhe defina, exerce um de seus papeis: o papel de afetar.   

A condição de proporcionar afetos é intrínseca à música. Afetos geram sentimentos e atuam na  subjetividade  daquele  que  é  afetado  por  ela.  Nesse  trabalho,  não  se  teve  a  intenção  de diagnosticar ou mesmo analisar os sentimentos proporcionados pela música, ou mesmo o seu caráter terapêutico. Estes  aspectos  são  pontos  que  se  necessitam  estudos  específicos  e  mais aprofundados.  

No  entanto,  sejam  pelas  observações  realizadas,  sejam  por  depoimentos  informais  de profissionais  e  mesmo  de  pacientes,  os  afetos  proporcionados  pela  música  levaram  a alterações,  sejam  comportamentais,  sejam  quanto  à  percepção  de  si  mesmos  e  do  seu contexto. Ressalta-se aqui que, a maioria dos depoimentos afirma que a presença da música no contexto do HEAL trouxe acréscimos positivos na rotina terapêutica daquela instituição. 

Apesar  de  ser,  este  último,  um  dado  interessante,  para  o  contexto  desse  trabalho,  apenas aponta  para  pesquisas  futuras,  mais  adequadas  metodologicamente.  Assim,  esse  trabalho, além de poder ratificar as hipóteses levantadas inicialmente, ainda acena para possibilidades de continuidade de estudos os quais aqui, apenas foram iniciados.  


Com esse trabalho, puderam-se confirmar novas possibilidades de público, assim como novas qualidades  da  música.  Desse  modo,  público,  músicos,  música  e  ambiente,  interligados  e interagindo entre si podem ser, e na  verdade o são, uma coisa só. É isso que sugere Santos (1991), Morin (2000), Capra (2002), Maturana e Varela (1984) entre outros ao formularem a teoria  da  complexidade,  no  paradigma  emergente.    Executar  música  em  um  meio  como  o Hospital Espírita André Luiz modificou o olhar das musicistas diante das pessoas, da saúde mental.  Também  ampliou  para  as  musicistas  as  inúmeras  possibilidades  que  a  música  pode favorecer  enquanto  instrumento  de  interação.  Segundo  as  observações  a  música  afetou pacientes,  profissionais,  elas   mesmas  e  com   isso   modificou  o  meio,  proporcionando momentos  agradáveis  de  interação,  ao  mesmo  tempo  em  que  pôde  ser  utilizada  como ferramenta importante enquanto recurso terapêutico dentro do hospital.  
  

REFERÊNCIAS

AME, Brasil. Site institucional da Associação Médico-Espírita do Brasil. Disponível em:
<http://www.amebrasil.org.br>. Acesso em: 02 Mar. 2012.

ANGUERA, María Teresa. Metedología de la observación en las Ciencias Humanas. Madrid: Catedra, 1985.

ARISTÓTELES. A Política. Tradução de Nestor Silveira Chaves. Rio de Janeiro: Tecnoprint
Gráfica Editora, 1969. Edições de Ouro.

ARISTÓTELES. Metafísica. Globo: Porto Alegre, 1973. Coleção Os Pensadores.

BETO, Frei. Inderteminação e complementariedade. In: Castro G, Carvalho EA, Almeida MC. Ensaios da complexidade. Rio Grande do Sul: Sulina, 1997.

BLACKING, John. Making Artistic Popular Music: The Goal of True Folk. Popular Music Cambridge: Cambridge University Press, 1981. v. 1, p. 9-14. Disponível em
<http://www.jstor.org/discover/10.2307/853240?uid=3737664&uid=2&uid=4&sid=21100868340151.>. Acesso em: 12 Fev. 2012.

BLASCO, Serafina Poch. Compendio de Musicoterapia. Barcelona, Espanha: Empresa Editorial Herder S.A., 1999.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Legislação em Saúde Mental: 1990-2004. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.

CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida. São Paulo: Cultrix, 2000.

______. As Conexões Ocultas. São Paulo: Cultrix, 2002.

CAVALCANTI, Maria Laura V. C. O que é Espiritismo. São Paulo: Brasiliense, 1985.

COSTA, F. L. da. Demônios e anjos: o embate entre espíritas e católicos na República Brasileira até a década de 60 do século XX. 2001. 271f. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal do Paraná. Ponta Grossa/PR, 2001.

CRAVEIRO DE SÁ, Leomara. A Teia do Tempo e o Autista: música e musicoterapia. Goiânia: Ed. UFG, 2003.

CUNHA, Rosemyriam. A vivência social da música. In: III Simpósio de Pesquisa em Música da FAP: Prática de Conjunto, 2009, Faculdade de Artes do Paraná, Curitiba. Anais…, Curitiba, 2009.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1986.

FITTIPALDI, Cláudia Bertoni. A influência que as idéias marxistas exerceram sobre Vygotsky. Revista da Educação. Faculdade Guarulhos. São Paulo/ SP, 2006. V. 1 n. 1, p. 74-78, Disponível em: <http://revistas.ung.br/index.php/educacao/article/view/20/9>. Acesso em: 30 Jan. 2012.

GUATTARI, Félix. Caosmose: um novo paradigma estético. Rio de Janeiro: 34, 1992.

HARGREAVES, A. O Ensino na Sociedade do Conhecimento: Educação na Era da Insegurança. Porto Alegre: Artmed, 2004.

HERRINGTON, J. D.; CAPELLA, L. M. Effects of Music in Service Environments:  a  Field Study. The Journal of Services Marketing. Santa Barbara. v 10, n. 2, 1996.
Disponível em: <http://www.iseg.utl.pt/aula/cad1228/effects_music.pdf >. Acesso em: 24 Fev. 2012.
 
HOSPITAL ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ. Site Institucional do Hospital. Disponível em:
<http://www.heal.org.br>. Acesso em: 15 Dez. 2011.

______. Site Institucional do Hospital. Informativo Periódico. Disponível em:
<http://www.heal.org.br/heal/jornal/Informativo%202.pdf>. Acesso em: 23 Fev. 2012.

______. Site Institucional do Hospital. Informações sobre o Ambulatório. Disponível em:
<http://www.heal.org.br/heal/servicos/ambulatorio.asp>. Acesso em: 12 Fev. 2012.

HOWARD, Walter.  A Música e a Criança. São Paulo: Sumus, 1984.

JENNY, H. Cymatics. Basel: Bassilius Presse, 1967.

JOURLAN, Robert. Música, cérebro e êxtase: como a música captura nossa imaginação. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.

LA COMPÔTE, Exupério de. Teoria e prática musical. Porto Alegre: Universidade de Caxias do Sul, 1977.

LANGER, Susanne K. Filosofia em Nova Chave. São Paulo: Perspectiva, 2004.

______. Sentimento e forma: uma teoria da arte desenvolvida a partir da filosofia em nova chave. São Paulo: Perspectiva, 1989. Série Estudos, v. 44.

LAPIERRE, André. Da psicomotricidade relacional à análise corporal da relação. Curitiba: Editora UFPR, 2002.

MACÊDO, Eunice. Prazer de fazer – O lúdico pedagógico no teatro com crianças e jovens ou um trabalho de intervenção. Porto: Porto, 2004.

MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Campinas: Editorial Psy, 1984.

MOGILKA, Maurício. Educação, desenvolvimento humano e cosmos. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 31, 2005. 50


MONTAGU, Ashler. Tocar: O Significado Humano da Pele. Tradução de Maria Sílvia Mourão Netto. São Paulo: Summus, 1905.

MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, 2000.

______. Complexidade e ética da solidariedade. In: CASTRO, G.; CARVALHO, E. A.;
ALMEIDA, M. C. Ensaios de Complexidade. Porto Alegre: Sulina, 1997.

______. O paradigma perdido: a natureza humana. Lisboa: Europa-América, 1979.

PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. Tradução de J. T. Coelho Neto. São Paulo: Perspectiva, 2000. (Coleção Estudos, v. 46).

PELBART, P. P. A nau do tempo-rei: sete ensaios sobre o tempo da loucura. Rio de Janeiro: Imago, 1993.

PETRAGLIA, M. Estudos sobre a ação de vibrações acústicas e música em organismos vegetais. 2008. 85f. Dissertação (Mestrado em Biologia Geral e Aplicada) – Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista - UNESP, Botucatu, 2008.

PIAZZETTA, Clara Márcia. Música em musicoterapia na abordagem músico-centrada: uma visão cognitivista. In: IV Simpósio de Cognição e Artes Musicais. Anais... Goiânia, 2008.

PRIGOGINE, Ilya. O fim das certezas: tempo, caos e as leis da natureza. Tradução de Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1996.

PULLIG, Luciano. Interferência: A música como quebra dramática. 2010, 43f. TCC (Graduação em Teatro) – Centro Universitário do Rio de Janeiro – UniverCidade. Rio de Janeiro, 2010.

PUTTINI, Rodolfo F. Medicina e Religião no Espaço Hospitalar Espírita. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva), Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas -Unicamp. São Paulo, 2004.

ROMAGNOLI, Roberta C. Anotações de aula da disciplina Metodologia de Pesquisa em Psicologia. Belo Horizonte: PUC-MG, 2012.

SACKS, Oliver. Alucinações Musicais: Relatos sobre a música e o cérebro. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

SANTOS, Boaventura. Um Discurso Sobre as Ciências. 5 ed. Porto: Edições Afrontamento, 1991.

SANTOS, J. L.. Espiritismo. Uma religião brasileira. São Paulo: Moderna, 1997

SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. São Paulo: UNESP, 1991.

TOMATIS, A. A., VILAIN, J. O ouvido à escuta da música. In: RUUD, Even (org.). Música e Saúde. Tradução de Vera Blocj Wrobil, Glória Paschoal de Camargo, Miriam Goldfeder. São Paulo: Summus, 1991.

VYGOTSKY, L.S. 1994.  Formação Social da Mente. 5 ed.. São Paulo: Martins Fontes.

______. Obras escogidas. Madrid: Visor, 1995. Tomo III

______. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

WAZLAWICK, P., CAMARGO, D., MAHEIRIE, K. Significados e sentidos da música: uma breve "composição" a partir da psicologia histórico-cultural. Psicologia em Estudo. Maringá, v. 12, n.1, p. 105-113, 2007.

WIKIPEDIA. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Musica>. Acesso em: 12 Jan.
2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário