quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Hiperatividade ou TDAH

O que é?

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) pode atingir qualquer faixa etária, mas é mais comum em crianças e se baseia nos sintomas de impulsividade, desatenção (pessoa muito distraída) e hiperatividade (pessoa muito ativa, por vezes agitada, bem além do comum).
Embora a criança hiperativa tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de aprendizado e comportamento. O problema tem predominantemente causa biológica e forte influência genética.
Como se manifesta?

Existem três grupos de crianças (e também adultos) com este problema. O primeiro apresenta apenas desatenção, outro apenas hiperatividade e o terceiro apresenta ambos, desatenção e hiperatividade.

É importante sabermos que um "certo gráu" de desatenção e hiperatividade ocorre normalmente nas pessoas, e nem por isso elas têm o transtorno. Para dizer que a pessoa tem realmente esse problema, a desatenção e/ou a hiperatividade têm que ocorrer de forma a interferir no relacionamento social do indivíduo, na sua vida escolar ou no seu trabalho. Geralmente, as meninas são mais desatentas e os meninos mais hiperativos.

Sintomas:

As crianças hiperativas têm dificuldade em prestar atenção e aprender. Como são incapazes de filtrar estímulos, são facilmente distraídas.  Costumam falar muito, estão sempre em movimento e são incapazes de ficar quietas.  São impulsivas e não param para olhar ou ouvir.  Devido à sua energia, curiosidade e necessidade de explorar surpreendentes e aparentemente infinitas, são propensas a se machucar e a quebrar coisas.

As crianças hiperativas toleram pouco as frustrações, costumam discutir com pais e professores, fazem birras e tendem a ser muito agarradas às pessoas. Precisam de muita atenção e ser tranqüilizadas.

Tratamento

O tratamento envolve o uso de medicação, geralmente um psico-estimulante, uso de alguns antidepressivos ou outros remédios.

Além do tratamento medicamentoso, uma psicoterapia deve ser mantida, na maioria dos casos, pela necessidade de atenção da criança devido à mudança de comportamento que deve ocorrer com a melhora dos sintomas, por causa do aconselhamento que se deve
fazer aos pais e para tratamento de qualquer problema específico do desenvolvimento que
possa estar associado.

Alguns médicos indicam o tratamento também com um pedagogo e especialista em sono, além de um neurologista e psicólogo.

FONTE: Yster Dabien Haddad (neurologista), Walter Camargos Júnior (psiquiatra infantil), Liliane da Costa Val (Psicóloga), Dirceu Valladares (psiquiatra especilista em medicina do sono), Cátia Gallupo (pedagoga). Site: WWW.abcdasaude.com.br 

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