quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Como agradar os seus ouvintes

Resumo do Manual de treinamento Dale Carnegie

Um dos maiores problemas dos oradores é o de agradar seus ouvintes, para conseguir que ouçam com simpatia aquilo que lhes estamos dizendo.

Seguem aqui algumas regras para que nossos ouvintes nos apreciem:

1.    Se considerarmos uma honra que nos convidem para falar, vamos dizê-lo! – é sempre uma honra que se convide alguém para falar diante de qualquer grupo, não importa o seu tamanho ou sua importância. É questão de cortesia e de boas maneiras agradecer semelhante distinção e está é uma das maneiras de ganharmos a simpatia de nossos ouvintes. Agradeça pelo convite se sentindo honrado e os ouvintes se sentirão honrados por estar presentes à sua audiência.

1.    Brindemos nossos ouvintes com nosso sincero apreço. Quando dirigir-se a um grupo, conheça o máximo de informações sobre esse grupo, um detalhe, e lembre aos seus ouvintes essas qualidades lhes permitam sentir-se honrado por lhes estar dirigindo a palavra.
2.    Sempre que possível, mencionemos os nomes de alguns dos nossos ouvintes – o nome de uma pessoa é para ela o som mais doce e importante do idioma; assim, sempre, e quando seja razoável, mencione o nome de alguns dos seus ouvintes.
3.    Falemos com modéstia, não com presunção – a modéstia e a humildade inspiram confiança e benevolência. Faça como Sócrates que declarava que “a única coisa que sei é que nada sei!” – eis ai o princípio da sabedoria.
4.    Digamos sempre “nós” em vez de “vocês” – quando dizemos “vocês” corremos o risco de ofender os ouvintes por aparentar uma atitude de superioridade.
5.    Não falemos com “cara de poucos amigos e com tom de voz áspero”- lembremo-nos que a expressão de nossos rostos e o tom de nossa voz, muitas vezes falam melhor e mais forte que nossas palavras.
6.    Falemos pensando no que interessa aos nossos ouvintes – todos os nossos ouvintes estão intensamente interessados neles próprios e em como resolver seus problemas. Isto é mais ou menos o que pode interessá-los. Então, o seu problema é resolver o problema deles e assim, resolverá o seu próprio.
7.    Desfrutemos enquanto falamos – se não desfrutamos enquanto falamos, como podemos esperar que os outros desfrutem ouvindo? Fale de algo que ponha brilho em seu olhar e sentimento em sua voz. Fale com entusiasmo. O entusiasmo é contagiante, e  contagia!
8.    Não nos desculpemos –  Se você fez o melhor que pode não necessita desculpar-se. Se não o fizer, nenhuma desculpa justificará. De uma forma geral as desculpas e justificações são incômodas e desperdiçam um tempo precioso. Fazem com que o orador se sinta inseguro de si mesmo, medíocre e inexperiente e faz com que seus ouvintes se irritem e tome-o por aquilo que ele está parecendo – um mau orador.
9.    Apelemos para as emoções mais nobres de nosso auditório – mesmo que as coisas andem mal neste mundo, nossos corações respondem às grandes emoções de coragem, de amor, de patriotismo ou de sacrifício desinteressado.
10.  Recebamos bem as críticas, em vez de aborrecermo-nos com elas – agradeça as críticas, porque você pode se superar, superando-as.
11.  Sejamos o que Quintiliano chamava “um homem honrado, hábil em falar” – toda a eloqüência do mundo não pode compensar a falta de sinceridade e de integridade. Para aqueles que nos ouvem, nos apreciem, devemos inspirar-lhes confiança em nossa honradez de princípios. Eles, talvez, não estejam de acordo com os nossos pontos de vista, porém, respeitarão nossas convicções, se falamos com efetividade. O que nós somos fala mais e melhor do que o que dizemos. A sinceridade, integridade, modéstia e o desprendimento emocionam e impressionam profundamente os ouvintes. Todos nós preferimos muito mais um orador não muito brilhante, que irradia honestidade, honradez e desinteresse do que a um orador muito polido, elegante e brilhante que só esteja interessado em impressionar-nos com sua eloqüência.

Resumo Elaborado por Eliana Olímpio – Psicóloga

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