sábado, 23 de novembro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
ANIMUS X ANIMA – SOU MASCULINO E FEMININO!
O ser humano comporta em si as faces feminina e masculina e
é essa dualidade que o completa. É claro que algumas pessoas, homem ou mulher,
possui uma exacerbação de uma dessas faces, apresentando-se mais ativo ou mais
passivo na maior parte do tempo. Nesse sentido, a cultura oriental e ocidental
coincidem na representação que fazem do masculino como ativo, dinâmico e
agressivo e do feminino como passivo, plácido e pacífico. Na realidade, a
sociedade exige um comportamento do homem e da mulher de forma que coincida com
essa representação.
Assim, uma mulher quando se apresenta muito dinâmica e agressiva,
diz-se que é masculinizada e o homem quando apresenta-se mais passivo, diz-se
que é feminilizado.
Animus à
representação fantasmática do masculino na mulher.
Anima à
representação fantasmática do feminino no homem.
Um casal se complementa quando os parceiros sabem aproveitar
as características passivas ou ativas do outro. Ocorre, porém que a maioria dos parceiros nunca estão em condições de
encarnar a parte faltante, levando o casal aos fracassos amorosos.
sábado, 5 de outubro de 2013
FILHO ÚNICO
No Brasil, as famílias,
anteriormente numerosas, têm diminuído significativamente o número dos seus
membros. Atualmente muitos casais optam por terem apenas um filho. Muitos pais,
neste caso, se preocupam com o conforto emocional e social do filho/a, pois o
parâmetro que têm para a criação dos filhos ainda é o de seus pais e seus avós,
com muitos filhos, primos, tias...
Estive recentemente na China. Gostaria
de ter conversado mais, com um número maior de pessoas, mas como turista fiquei
muito limitada aos contatos já estabelecidos e às pessoas que falavam o inglês
ou espanhol, pois não sei mandarim ou os idioma do Oriente. Mas posso
adiantar que o pouco que pude conversar, aprendi o seguinte:
domingo, 21 de julho de 2013
ESQUIZOFRENIA: DIAGNÓSTICO
A esquizofrenia é uma
doença mental que se caracteriza por uma desorganização ampla dos processos
mentais com sinais e sintomas que se apresentam com alterações do pensamento,
percepção e emoções. A pessoa perde o
sentido de realidade e é incapaz de distinguir a experiência real da imaginária.
É um quadro complexo marcado por prejuízos nas relações interpessoais, sociais, familiares,
acadêmicas e ocupacionais.
Geralmente, inicia-se no final da
adolescência ou início da idade adulta antes dos 40 anos. O curso desta doença
é sempre crônico com marcada tendência à deterioração da personalidade do
indivíduo.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
VIOLÊNCIA E A ADOLESCÊNCIA: ALGUMAS
CONSIDERAÇÕES (*)
Introdução
Presenciamos uma era de intensas e velozes transformações nos diversos
segmentos da sociedade. O avanço tecnológico oferece produtos que prometem
acabar com as dores, aumentar o prazer e a longevidade, e até mesmo superar a
morte. O acesso a esses avanços, que se estendem por todo o planeta, cria
padrões de comportamentos e modifica a subjetividade, o que não se dá sem
consequências.
A violência, um desses aspectos “globalizados”, apresenta-se como um
fenômeno que, se não novo, pelo menos mais ameaçador do que já o foi em outras
épocas. A violência apropria-se das formas mais diversificadas e agiganta-se
por todo o globo gerando tanto para o indivíduo quanto para os grupos a incerteza,
a insegurança e o medo.
Convivemos continuamente com a violência, explícita ou implícita: aquela
que nos açoita o corpo e o espírito. Violência que vem pela palavra, pela
imagem ou pela intenção. Não é incomum deparamos com meios de comunicação e culturais violentando-nos diretamente com imagens ou impondo-nos ideias de formas sutis, mas que não deixam de ditar comportamentos e gerar preconceitos. Existe também, aquela violência que vem de forma menos disfarçada, como a facada ou o tiro.
Uma pergunta se faz: o adolescente é um sujeito em transformação que
caminha para a vida adulta e para a regência dessa sociedade violenta da qual ele é
herdeiro. Neste sentido, o que esperar do adolescente fruto de uma sociedade cujos valores
estão em declínio e em que também impera a lei do mais forte? É o adolescente violento ou é a sociedade que o rotula como violento? A violência é da sua “natureza” ou é
culturalmente adquirida? Refletir sobre essas questões é o que propõe esse
trabalho.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
P A L A V R A S
Não busque na maioria das palavras o que se deve realmente
entender como um verdadeiro sentido de amor.
As palavras são importantes para as comunicações, mas não são tão bem
explicativas para demonstrar o que de real se precisa saber.
Quantas palavras o nosso vocabulário tem?
Quantas frases se pode montar com elas?
E quantas frases nós colocamos em prática? As pessoas se prendem tanto às palavras, vigiando por toda parte, e cobram o que elas dizem, sem na maioria das vezes sequer entendê-las.
Quantas palavras o nosso vocabulário tem?
Quantas frases se pode montar com elas?
E quantas frases nós colocamos em prática? As pessoas se prendem tanto às palavras, vigiando por toda parte, e cobram o que elas dizem, sem na maioria das vezes sequer entendê-las.
Quando se lê uma frase com o coração, o sentido é tão diferente que, às vezes,
uma pequena palavra cresce aos nossos olhos, nos chamando a atenção e
levando-nos à compreensão exata daquilo que se é falado ou lido.
Mas, cuidado ao falar! As palavras criam formas e se manifestam pela vida, ocupando todo o espaço. Falar é simples, mas falar com os olhos do coração será sempre mais seguro.
Mas, cuidado ao falar! As palavras criam formas e se manifestam pela vida, ocupando todo o espaço. Falar é simples, mas falar com os olhos do coração será sempre mais seguro.
O importante em tudo que se faz, seja falado, escrito, lido ou pensado, é a
proporção de sentimento bom usado para manifestar o princípio básico da vida: o
amor, apenas por amor.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
QUANDO EU ESTIVER LOUCO, SE AFASTE
por Martha Medeiros
Há que se respeitar quem sofre de depressão, distimia, bipolaridade e demais transtornos psíquicos que afetam parte da população. Muitos desses pacientes recorrem à ajuda psicanalítica e se medicam a fim de minimizar os efeitos desastrosos que respingam em suas relações profissionais e pessoais. Conseguem tornar, assim, mais tranquila a convivência.
Mas tem um grupo que está longe de ser doente: são os que simplesmente se autointitulam “difíceis” com o propósito de facilitar para o lado deles. São os temperamentais que não estão seriamente comprometidos por uma disfunção psíquica – ao menos, não que se saiba, já que não possuem diagnóstico. São morrinhas, apenas. Seja por alguma insegurança trazida da infância, ou por narcisismo crônico, ou ainda por terem herdado um gênio desgraçado, se decretam “difíceis” e quem estiver por perto que se adapte. Que vida mole, não?
terça-feira, 30 de abril de 2013
A Transferência como base da relação professor-aluno e catalisador do aprendizado
Este artigo faz parte da Modus: revista a Escola de Música da UEMG
/ Universidade do Estado de Minas Gerais - Ano 5, n.6 (maio de 2008) -
Barbacena - MG: EdUEMG, 2008 ISSN 169-9003, p.41-54
A Transferência como base da relação professor-aluno e catalisador do
aprendizado
Transfer as the basis of teacher-student
relationship and catalyst of learning
José Antônio Baêta
Zille e Eliana Olimpio
Resumo: O presente
artigo abordará aspectos do desenvolvimento humano que estão diretamente
relacionados à sua compreensão de forma a contribuir para a boa estruturação da
relação educador/educando e que possa refletir de forma positiva na aquisição
de conhecimento. Para dar cabo a essa proposta, inicialmente, será elucidado o
conceito de afeto e afetividade, denunciando os maus entendidos que os
envolvem. Em seguida, serão abordados esses conceitos frente ao desenvolvimento
cognitivo humano e ao aprendizado. A partir dessa explanação, será trabalhado o
processo instaurado na relação entre professor e aluno por meio do
desenvolvimento do conceito psicanalítico de Transferência. Sob essa
perspectiva será elucidado os aspectos da transferência na criança e no
adolescente, cada qual com suas particularidades, pontuando esse processo na
relação professor-aluno.
Palavras-Chave: Relação professor-aluno, transferência, desenvolvimento humano, afeto
e afetividade
domingo, 21 de abril de 2013
Transtorno de comportamento antissocial
O Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM-IV-TR) compila toda espécie de comportamentos
patológicos. Dentre eles, descreve o Transtorno de Personalidade Antissocial,
também denominado psicopatia, sociopatia ou transtorno dissocial da
personalidade como transtorno caracterizado por desprezo e violação dos
desejos, sentimentos ou direitos dos demais em que os seus portadores frequentemente
enganam e manipulam com intento de obter prazer ou benefícios pessoais. Pessoas
portadoras desse transtorno iniciam os desvios de conduta na infância ou início
da adolescência, mas o que o caracteriza é o fato do comportamento antissocial
persistir pela vida adulta (DSM-IV-TR p.592). Estes indivíduos tendem a ter
comportamentos que envolvem agressão a pessoas ou animais, destruição de
propriedades, fraudes ou furtos, violação grave das normas sociais, desprezo
pelas leis, podendo impetrar repetidamente atos que são motivos de detenção e
ainda assim mostram indiferença pela responsabilização por seus atos.
Estudos[1] sobre o
Transtorno de Personalidade Antissocial demonstram que o maior número de delinquências
é cometido na adolescência, principalmente para indivíduos do sexo masculino,
na idade em torno dos 17 anos, e decresce em 50% quando esta população atinge a
idade de 20 anos diminuindo ainda mais em torno dos 28 anos. Portanto, durante a fase da adolescência há
uma prevalência do comportamento antissocial, mas este comportamento tende a
desaparecer com a maturidade. Apontam, ainda, que crianças que possuem déficits
cognitivos que atingem a memória, leitura, escrita, interpretação,
verbalização, resolução de problemas e outras funções executivas possuem grande
possibilidade de adotar condutas antissociais. Outros fatores neuropsicológicos
também podem estar associados, como a hiperatividade, o déficit de atenção e a
impulsividade.
Autores como Coie, Belding, & Underwood,
1988; Rodeio, Coie, & Brakke, 1982; Vitaro e outros, 1990, que
tratam de indivíduos com comportamentos delinqüentes, ressaltam
que crianças cujo comportamento é agressivo desde a infância naturalmente
repelem oportunidades de adotarem comportamentos pró-sociais ou de adquirirem
novos repertórios de comportamentos socialmente aceitáveis. Desta forma, são
constantemente rejeitados por seus pares e por adultos, e, consequentemente
trazem grandes transtornos para a escola.
A síndrome do comportamento antissocial persistente tem uma base
biológica em deficiências orgânicas sutis do sistema nervoso, mas que não são
determinísticas (Moffitt, 1990) e é ainda, associada a outros transtornos
mentais. Os indivíduos com essa síndrome são impermeáveis a intervenção e
adotam esse comportamento indiscriminadamente em qualquer situação. Servem
ainda de modelo para os jovens adolescentes que os imitam e os idealizam, pois
nossa sociedade acaba reforçando modelos agressivos.
Moffit (1990), realizou vários levantamentos bibliográficos e
estatísticos do tema em questão e, dentre eles, analisando longitudinalmente uma
amostra da população de crianças da Nova Zelândia, nos anos1972-1973, o autor
pode nos apontar dois grupos de adolescentes com comportamentos antissociais,
sendo que um grupo apresentou esse comportamento especialmente durante a
adolescência enquanto outro grupo apresentou o comportamento desde a infância e
permaneceu com o comportamento antissocial também após a idade adulta. Afirma
que o comportamento antissocial possui uma preponderância no gênero masculino e
comparando os dois grupos, o autor ressalta que “um corpo substancial da
pesquisa longitudinal aponta consistentemente a um grupo muito pequeno de
machos que indicam taxas elevadas de comportamento antissocial através do tempo
e em situações diversas”.
O autor, ao longo do estudo ressalta que o ambiente interacional da
criança, compreendido pela família na sua relação pais-filhos, escola e outros
ambientes podem agravar as condições que promoveriam uma conduta antissocial no
adolescente. Assim, a gestação em que a mãe faz uso frequente de álcool ou
drogas comprometeria o desenvolvimento neuronal do feto e isso, se associado a
negligencia dos familiares no cuidado da criança, maus tratos e outros abusos
seriam fatores de contribuição para a formação de uma personalidade com
comportamento antissocial que poderia inclusive, persistir no jovem ao longo da
vida adulta.
Apesar de ser pequena a porcentagem da população que mantém ao longo da
vida o comportamento antissocial, este indivíduo apresenta desde a infância
indícios de comportamentos desviantes como fazer birras, morder, bater, cometer
pequenos furtos, mentir, utilizar de ociosidade e que se agravam durante a vida
adulta e que geram, ao mesmo tempo, uma reação muitas vezes agressiva do
ambiente em que estão inseridos.
Mofitt (1993), enfatiza que não é
a gravidade das sanções e punições legais que inibirão o indivíduo com
comportamento antissocial persistente a desistir do crime. Avalia que estes indivíduos possuem traços
com desordem de personalidade, déficit cognitivo e histórias de vida de privações
que os impedem de buscar resultados pró-sociais e explorarem novos caminhos na
vida.
Moffit (1993) cita autores como Oeste e Farrington (1977) que observaram
que o prognóstico para o indivíduo com comportamento antissocial persistente é
desolador, uma vez que muitas vezes o mesmo se vê envolvido com drogas e
álcool, muda constantemente de emprego, é impulsivo e violento, contrai
dívidas, agrava a pobreza, adota comportamentos de risco como dirigir bêbado,
relacionamentos múltiplos e instáveis, promiscuidade sexual, imprudência, falta
de capacidade para a lealdade e amizade, falta de empatia e falta de remorso ou
vergonha, dificuldade para envolver-se afetivamente e outras características
compatíveis com sintomas de doenças psiquiátricas.
O autor ressalta que pela apuração dos levantamentos longitudinais do
comportamento do sujeito ao longo da sua vida efetuado através de relatórios
judiciais, percebe-se que os psicopatas diminuem suas condutas ofensivas e
criminosas em torno dos 40 anos, mas arrastam atrás de si uma constelação de
traços antissociais da personalidade que poderiam ser confirmados através de
relatórios escolares, relatórios trabalhistas e até mesmo em fichas policiais.
Duvida-se que esse comportamento realmente se extinga em torno dessa idade,
pois o que se hipotetisa é que a justiça acaba por ser mais conivente com
criminosos idosos além de outros fatores que poderiam confundir os números
estatísticos levantados.
O que é mais preocupante é que, conforme o autor, os indivíduos com
comportamentos antissociais persistentes na vida adulta não desistem da delinquência
e não são permeáveis a intervenções.
[1] Psychological Review, Vol 100(4), Oct 1993, 674-701, ADOLESCENCE-LIMITED AND
LIFE-COURSE-PERSISTENT ANTISOCIAL BEHAVIOR: A DEVELOPMENTAL TAXONOMY, By
Moffitt, Terrie E.
.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Mensagem do Frei Beto
Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão.
Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam.
Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente.
Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?'
Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei:
'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'.
Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'.
'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...'
'Que tanta coisa?', perguntei.
'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa degarota robotizada.
Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!
segunda-feira, 15 de abril de 2013
SEXUALIDADE HUMANA
A sexualidade até o início do século XX era concebida como um
aspecto imprescindível para a reprodução da espécie. Não se podia fazer sexo com outros fins e era proibido fazê-lo sem a autorização da religião e da
sociedade. As uniões deveriam ser monogâmicas. É claro que muitos homens e
mulheres não cumpriam essas determinações, mas o prazer que decorria deste ato
gerava sentimentos de culpa e neurose.
No Século XX, principalmente com o advento da pílula, a sexualidade
teve uma ênfase no prazer e na performance. O importante era gozar. O
importante era ser turbinado, esteticamente plastificado e desvincular o prazer
do compromisso. O sexo foi desvinculado da gravidez, mas trouxe por outro lado
a promiscuidade e a propagação da Aids e de outras doenças sexualmente
transmissíveis.
Atualmente estamos vivendo a transição do abandono da performance
e do imperativo de gozar a qualquer preço e com qualquer um e estamos rumando
em direção ao sexo concebido com amor, carinho e respeito. Neste percurso, há
ainda uma longa jornada a ser trilhada.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
REBELDE SEM CAUSA
Composição: Roger moreira
Meus dois pais me tratam muito
bem
(O que é que você tem que não fala com ninguém?)
(O que é que você tem que não fala com ninguém?)
Meus dois pais me dão muito
carinho
(Então porque você se sente sempre tão
sozinho?)
Meus dois pais me compreendem totalmente
(Como é que cê se sente, desabafa aqui com a gente!)
Meus dois pais me compreendem totalmente
(Como é que cê se sente, desabafa aqui com a gente!)
Meus dois pais me dão apoio moral
(Não dá pra ser legal, só pode ficar mal!)
(Não dá pra ser legal, só pode ficar mal!)
MAMA MAMA MAMA MAMA
(PAPA PAPA PAPA PAPA)
(PAPA PAPA PAPA PAPA)
Minha
mãe até me deu essa guitarra
Ela acha bom que o filho caia na
farra
E o meu carro foi meu pai que me
deu
Filho homem tem que ter um carro seu
Filho homem tem que ter um carro seu
Fazem questão que eu só ande produzido
Se orgulham de ver o filhinho tão bonito
Me dão dinheiro prá eu gastar com a mulherada
Eu realmente não preciso mais de nada
Se orgulham de ver o filhinho tão bonito
Me dão dinheiro prá eu gastar com a mulherada
Eu realmente não preciso mais de nada
Meus
pais não querem
Que eu fique legal
Meus pais não querem
Que eu seja um cara normal
Que eu seja um cara normal
Não vai dar, assim não vai
dar
Como é que eu vou crescer sem ter com quem me revoltar
Não vai dar, assim não vai dar
Pra eu amadurecer sem ter com quem me rebelar
Como é que eu vou crescer sem ter com quem me revoltar
Não vai dar, assim não vai dar
Pra eu amadurecer sem ter com quem me rebelar
sábado, 23 de março de 2013
Palestra para Pais
Transcrição de gravação de palestra para pais de adolescentes sobre o desenvolvimento psicológico da adolescência, realizada no CPOR/BH em 05/05/2012
bBoa noite,
Eu trabalhava para algumas escolas
particulares em Belo Horizonte no que diz respeito a escolha do curso para o
vestibular, mas acabei acolhendo adolescentes que traziam outras angustias como
as relacionadas com a sexualidade, no caso a identidade sexual e a escolha dos
parceiros, a dificuldade em sentir-se aceito nos grupos, e ainda outra questão importante que é o envolvimento com a droga.
Percebi que essas questões tocavam
diretamente o futuro do adolescente, sua vida e suas escolhas. Assim, procurei
trabalhar com os adolescentes e suas famílias e pude perceber a importância do
desenvolvimento psicológico e o poder de influência da família sobre o sujeito. É esse o tema
que gostaria de compartilhar com vocês.
2. A
primeira coisa que devemos delimitar é o conceito de adolescência –
adolescência é um conceito novo, mas sua etimologia é antiga e remonta ao
latim, que significa crescer, desenvolver-se. Ocorre por intensas mudanças
físicas, em que o corpo deixa de ser infantil e toma um aspecto que ainda não é
adulto, mas está a caminho dessa maturidade. A adolescência envolve aspectos
como a maturidade sexual, que é a possibilidade de gerar filhos, a construção
de uma nova identidade – o adolescente começa a se ver e ser visto de um novo
jeito, com um estilo próprio e isso gera grande expectativa nele mesmo e nos
familiares. Por outro lado a adolescência gera autonomia: assim ele não quer
mais a proteção acentuada dos pais, necessita de maior liberdade, maior
confiança, ao mesmo tempo que deverá ser exigido dos mesmos maior
responsabilidade. A adolescência é fase também para a produtividade: o jovem
quer sentir-se ativo, presente, construindo historia, com sentimento de ser
util. A maior produtividade da juventude esta em se rebelar com a intenção de
construir um mundo melhor. É assim que se processam todas as revoluções no
mundo. As revoluções, as transformações partem dos jovens. Nós, os velhos
queremos manter o status quo, manter aquilo que tem dado certo. Dificilmente
nos arriscamos. Ao jovem cabe arriscar, a a nós orientarmos para que eles se
arrisquem sem correr riscos.
quarta-feira, 20 de março de 2013
A VIDA DEVERIA SER DE TRAZ PARA FRENTE
A
Vida deveria ser de trás para Frente.
A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro para nos livrarmos logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 30 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria.
Aí você curte tudo, enquanto se prepara pra faculdade, vive em festas.
Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando... E termina tudo com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?
A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro para nos livrarmos logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 30 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria.
Aí você curte tudo, enquanto se prepara pra faculdade, vive em festas.
Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando... E termina tudo com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?
Autor desconhecido
segunda-feira, 18 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
VIOLÊNCIA E A ADOLESCÊNCIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Trabalho elaborado em janeiro de 2013 por Eliana Olimpio,
para a disciplina Laço Social e Psicanálise,
ministrada pelo Prof.
Dr. Luis Flávio Couto,
Professor Titular do Departamento de Psicologia da
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Introdução
Presenciamos uma era de intensas e velozes transformações nos diversos
segmentos da sociedade. O avanço tecnológico oferece produtos que prometem
acabar com as dores, aumentar o prazer e a longevidade, e até mesmo superar a
morte. O acesso a esses avanços, que se estendem por todo o planeta, cria
padrões de comportamentos e modifica a subjetividade, o que não se dá sem
consequências.
A violência, um desses aspectos “globalizados”, apresenta-se como um
fenômeno que, se não novo, pelo menos mais ameaçador do que já o foi em outras
épocas. A violência apropria-se das formas mais diversificadas e agiganta-se
por todo o globo gerando tanto para o indivíduo quanto para os grupos a incerteza,
a insegurança e o medo.
Convivemos continuamente com a violência, explícita ou implícita: aquela
que nos açoita o corpo e o espírito. Violência que vem pela palavra, pela
imagem ou pela intenção e aquela que vem de forma menos disfarçada, como o tiro.
Não é incomum deparamos com meios de comunicação e culturais violentando-nos
diretamente com imagens ou impondo-nos ideias
de formas sutis, mas que não deixam de ditar comportamentos e gerar
preconceitos.
Uma pergunta se faz: o adolescente é um sujeito em transformação que
caminha para a vida adulta e para a regência dessa sociedade violenta da qual é
herdeiro. O que esperar do adolescente fruto de uma sociedade cujos valores
estão em declínio e em que também impera a lei do mais forte? É o adolescente
violento ou a sociedade os vê violento? A violência é da sua “natureza” ou é
culturalmente adquirida? Refletir sobre essas questões é o que propõe esse
trabalho.
sexta-feira, 1 de março de 2013
A MÚSICA NAS INTERAÇÕES HUMANAS (5a parte/final)
4.3.3 Das musicistas
O impacto dos afetos demonstrados pelos ouvintes interfere diretamente na atuação das musicistas. Naturalmente, estas também foram afetadas, fazendo-as muitas vezes, corarem, tremerem, perderem a sequencia das notas musicais, esquecerem a noção de tempo e espaço, dentre outras manifestações.
Dependendo da expressão e do comportamento dos ouvintes, muitas vezes as musicistas ficavam apreensivas e em alerta. No episódio em que a paciente dançava como bailarina e aproximou-se colocando a cabeça no colo da violinista fez com que esta, de certa forma, ficasse mais atenta para as vivencias que poderiam advir deste comportamento, mantendo-se mais vigilante. Por outro lado, as musicistas diante destas manifestações, mesmo se surpreendendo, procuravam manter a concentração na performance musical, ao mesmo tempo que acolhiam as experiências vivenciadas. Isto demonstra, conforme exposto nos capítulos teóricos deste trabalho, a existência de uma interação no ambiente de forma dinâmica e que envolve todos ali presentes, neste caso, tanto entre os observadores (musicistas), quanto observados (ouvintes).
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
A MÚSICA NAS INTERAÇÕES HUMANAS (4a parte)
4 AS APRESENTAÇÕES MUSICAIS NO HEAL
“[...] Um universo em movimento cria e desfaz seres transitórios
Deixando, no rastro de seu processo, aquilo que chamamos existência.
E quando, numa benção, tocamos sua essência criadora
Tudo que percebemos é Música.”
Marcelo Petraglia
Considerando o que foi apresentado nos capítulos anteriores sobre as interações e a significação da música no sujeito e seu meio, serão expostas, aqui, as observações que foram feitas durante as apresentações musicais no HEAL. Para tal, utilizou-se como metodologia a observação participante para descrever o comportamento dos ouvintes durante as apresentações e do ambiente como um todo, além de se mencionar alguns depoimentos que os ouvintes e/ou profissionais do hospital espontaneamente expressaram. Serão, também, relatadas as impressões experimentadas pelas próprias musicistas quanto aos efeitos da música nelas mesmas.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
A MÚSICA NAS INTERAÇÕES HUMANAS (3a parte)
2.3 A música e o meio
A música pode não ser uma invenção humana, é algo inato à natureza. No entanto, a criação musical sim é uma invenção humana. Somente os seres humanos são capazes de criar música que, como produto da cultura e está interligada ao processo dinâmico e energético no universo. Como tal, a música proporciona condições para reflexão ao mesmo tempo em que promove a mediação entre os indivíduos e este meio.
O ambiente, como visto no capítulo anterior, é constituído pelos seres vivos nele inseridos que interrelacionam-se, como sugere Tomatis e Vilain (1991, p. 114-5):
O ambiente não cessa de revelar ao homem sua pertinência a este grande
todo vibrante que se manifesta fora e dentro de cada ser humano, passando
de um para outro, unindo num jogo permanente o finito da natureza humana
e o infinito imóvel, limite de nossa concepção de mundo.
Ao interagir no meio com sua frequência vibracional, como sugere Jenny (1967), as ondas sonoras, independem da percepção ou até mesmo da audição de quem ou do que está exposto a ela. Mesmo assim, a música interage com as unidades celulares ou atômicas, podendo modificar suas estruturas, de acordo com o tipo de vibração a ela exposto. Para o autor, várias substâncias, principalmente as líquidas, são bastante susceptíveis às transformações. Vale lembrar, então, que o corpo humano, na fase adulta, como postula Macêdo (2004), é constituído de 70 à 74% de água. Petráglia (2008) acredita que a música pode atuar tanto no nível da matéria com suas ondas vibratórias em organismos e objetos, num caráter estrutural, quanto em processos cognitivos, acompanhados pelas sensações, percepções e emoções.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Atendimento gratuito para adolescentes
A Fundação Libanesa de Minas Gerais (Fuliban) é uma entidade sem fins lucrativos que funciona como ambulatório para a população adolescente (faixa etária de 10 a 20 anos de idade), dentre outras atribuições. O ambulatório da Fuliban funciona há mais de 30 anos e constitui-se, também, como espaço de formação para acadêmicos de cursos de medicina e para a prática de estágio para diversos cursos universitários da região metropolitana de Belo Horizonte. Coordenado pela Dra. Marília de Freitas Maakaroun, com formação em pediatria, psiquiatria e hebiatria, o ambulatório disponibiliza uma média de 400 consultas por mês para adolescentes que buscam atendimentos em quaisquer circunstâncias de saúde e doença. O atendimento é gratuito e universalizado, utilizando de uma abordagem integral e interdisciplinar que envolve práticas curativas e, com especial ênfase, às ações preventivas e educativas para os jovens e os seus familiares.
O ambulatório possui em seu quadro profissionais da área de pediatria, psiquiatria, psicologia, fonaudiologia, psicopedagogia e outros, o que o diferencia quando comparado com outros ambulatórios no país. Estas condições também fazem com que as Secretarias dos Estados, Prefeituras, Conselhos Tutelares e outras instituições que lidam com adolescentes carentes façam para lá os seus encaminhamentos.
Os atendimentos ocorrem sempre pelas manhãs, com horário previamente agendado através do telefone (31)3221.9656 ou à Rua Tomé de Souza, 67 - 4o andar, Bairro Cruzeiro, em Belo Horizonte.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
A MÚSICA NAS INTERAÇÕES HUMANAS (2a parte)
2 A MÚSICA COMO INSTRUMENTO DE INTERAÇÃO
“Já se deram conta, que a música faz livre o espírito?
Dá asas ao pensamento?
Que alguém se torna mais filósofo,
quanto mais se torna músico?”
Nietzsche
É sabido que aspectos estruturais da música – som, ritmo, melodia, harmonia, timbre, dissonância, silêncio, e também os gestos, entre outros –, se organizam numa linguagem simbólica que podem provocar sensações e expressões subjetivas nas pessoas. Como foi visto no capítulo anterior, segundo alguns autores, tudo acontece concomitantemente de forma complexa e interligada. A arte tem um significado subjetivo para cada indivíduo que a experimenta. Conceituar a arte é algo complexo, mas o que há de comum em muitas das ideias que partem de especialistas ou leigos, é que arte tem uma significação afetiva.
Levando em consideração o que foi dito, e sendo a música uma das possíveis manifestações artísticas, abordar-se-á algumas ideias sobre a musica, conceituando, refletindo sobre sua função e importância no campo da interação entre as pessoas e entre as pessoas e o seu meio.
sábado, 26 de janeiro de 2013
A MÚSICA NAS INTERAÇÕES HUMANAS (1a parte)
Este texto é parte da monografia de Kelly Elaine de Oliveira e Ludmila Helena de Assis e Freitas Moura, apresentada no curso de graduação em Licenciatura em Música da UEMG em julho/2012, com o título "A música nas interações humanas: estudo teórico aplicado no Hospital Espírita André Luiz, sob orientação do Prof. José Antônio Baeta Zille, tendo Eliana Olímpio como co-orientadora. (contato com as autoras, vide final do texto)
1 INTERLIGAÇÃO SUJEITO-OBJETO
“Isto sabemos.
Todas as coisas estão ligadas
como o sangue que une uma famlia...
Tudo o que acontece com a Terra,
acontece com os filhos e filhas da Terra.
O homem não tece a teia da vida;
ele é apenas um fio.
Tudo o que faz à teia,
ele faz a si mesmo.”
Ted Perry
A interação dos elementos do ambiente com os seres vivos possibilita a troca de matéria, energia e informação, interligando coisas, processos, pessoas e consciências, garantindo a dinâmica vital da Terra. A qualidade desse ambiente não é fator nem do espaço físico, tão pouco do homem, mas da relação que se processa entre eles. Relação esta, que se organiza em sistemas complexos e abertos, sujeitos a toda sorte de influências e interferências. Por sua vez, por ser complexo, o ambiente não deixa de ser um sistema, que em última análise, envolve uma infinidade de outros sistemas. São as relações entre estes sistemas, o fator essencial que favorece ou não o desenvolvimento e a existência dos seres inseridos no ambiente.
Neste capítulo, estudar-se-á o paradigma emergente que abarca uma nova concepção sistêmica, em que as interações entre os seres humanos e meio são determinantes para um ciclo vital saudável. Em seguida, serão apresentadas algumas ideias interacionistas que fazem eco com essa visão e, por último, serão traçadas algumas considerações sobre a arte e seu papel no meio e sua relação com o ser humano.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Pais que dão "selinhos" nos filhos 2
O selinho é um toque
entre lábios fechados e é uma das formas de demonstrar carinho. Segundo Ashley
Montagu, cada cultura e em cada época elegem formas de tocar, como expressão de
afeto.
domingo, 20 de janeiro de 2013
Pais que dão "selinhos" nos filhos.
Segue abaixo, link de matéria produzida por Raquel Paulino M. Drehmer sobre o hábito de pais que dão "selinhos" nos filhos. Lá constam alguns comentários que fiz juntamente com outros profissionais.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
A
ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante, você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... Porém é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição... Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza. Atitudes gentis falam mais que mil imagens.
Abrir a porta para alguém é muito elegante... Dar o lugar para alguém sentar é muito elegante.
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma. Oferecer ajuda é muito elegante.
Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: Se os amigos não merecem certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.
Extraído do Livro: EDUCAÇÃO ENFERRUJA POR FALTA DE
USO
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